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Ásia

Terremoto põe em perigo a educação de um milhão de crianças no Nepal

7 mai 2015 - 09h41
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O terremoto que atingiu o Nepal deixou quase um milhão de crianças sem aulas pela destruição de seus colégios, informou nesta quinta-feira a Unicef, organismo que pediu a criação de salas de aula temporárias e a reparação das escolas danificadas.

Cerca de 24 mil salas de aula foram danificadas pelo terremoto de 7,8 graus de 25 de abril, o que põe em perigo o retorno aos colégios dos estudantes em 15 de maio, data em que está previsto o reatamento das aulas suspensas após a tragédia, indicou a Unicef em comunicado.

"Quase um milhão de crianças que estavam matriculadas no colégio antes do terremoto não têm uma escola para onde voltar", disse Tomoo Hozumi, representante da Unicef no Nepal.

"Há uma necessidade desesperada de instalar espaços de aprendizagem alternativos, avaliar e reparar edifícios e organizar uma campanha para encorajar as famílias a enviarem seus filhos outra vez aos colégios e jardins de infância", acrescentou Hozumi.

Nos distritos de Gorkha, Sindhupalchok e Nuwakot, os mais afetados pelo terremoto, mais de 90% das escolas foram destruídas, enquanto 80% dos edifícios escolares de Dhading desabaram, afirmou o organismo da ONU.

A Unicef mostrou sua preocupação com o fato de que os grandes avanços dos últimos 25 anos no Nepal, como o aumento da taxa de matrícula na escola primária de 64% em 1990 a 95% atualmente, possam sofrer um sério revés como consequência do terremoto.

De acordo com os últimos números oficiais, o terremoto causou pelo menos 7.759 mortes e deixou 16.434 feridos, um número que muito possivelmente seguirá aumentando.

Este foi o terremoto de maior magnitude no Nepal em 80 anos e o pior na região do Himalaia desde que em 2005 outro terremoto deixou mais de 84 mil mortos na Caxemira.

EFE   
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