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Ásia

Chefe da Cruz Vermelha faz 1ª visita à Coreia do Norte em 21 anos

20 ago 2013 - 13h13
(atualizado às 13h47)
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Peter Maurer, chefe do Comitê Internacional da Cruz Vemelha, é recebido por oficial norte-coreano em um aeroporto de Pyongyang
Peter Maurer, chefe do Comitê Internacional da Cruz Vemelha, é recebido por oficial norte-coreano em um aeroporto de Pyongyang
Foto: KCNA via KNS / AP

O presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Peter Maurer, chegou a Pyongyang nesta terça-feira para discutir a reunificação das famílias na península coreana dividida e outras questões humanitárias, disse a agência. Maurer, na primeira visita em 21 anos de um presidente da CICV à reclusa Coreia do Norte, ficará até 23 de agosto e depois irá para a Coreia do Sul, onde ficará 26 e 27 de agosto.

A Coreia do Norte disse no domingo que havia aceitado uma oferta do Sul para conversações sobre a retomada das reuniões das famílias separadas pela Guerra da Coreia, três dias depois de uma abertura da presidente sul-coreana, Park Geun-hye. A Coreia do Norte e a Coreia do Sul ainda estão tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito de 1950-1953 terminou em uma trégua, não em um tratado de paz.

"Nós reiteramos a disposição do CICV de oferecer nosso apoio e capacidade consultiva para as reunificações familiares. Temos muitos anos de experiência trabalhando nessa área", disse o porta-voz do CICV, Ewan Watson, em Genebra. "Seria fantástico se o contato entre os membros de famílias separadas fosse regular", disse Watson. "Entendemos que se trata de milhares de membros de famílias separadas que não têm contato".

Maurer, na primeira visita em 21 anos de um presidente da CICV à reclusa Coreia do Norte, ficará até 23 de agosto e depois irá para a Coreia do Sul, onde ficará 26 e 27 de agosto. O CICV disse que ele teria encontros com autoridades "no mais alto nível" nos dois países. O Norte e o Sul concordaram na semana passada em reabrir um complexo industrial administrado de maneira conjunta dentro do Norte, que foi repentinamente fechado em abril no auge das tensões, quando o Norte ameaçou lançar um ataque nuclear contra o Sul e os Estados Unidos.

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