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Ásia

Bangladesh enforca líder islamita por massacre em 1971

Mohammad Kamaruzzaman foi condenado por ordenar o massacre de 120 camponeses desarmados na guerra pela independência

11 abr 2015 - 15h21
(atualizado às 16h30)
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Um líder islamita de Bangladesh foi enforcado neste sábado depois de ser declarado culpado por um massacre realizado em 1971, durante a luta pela independência contra o Paquistão, informou o ministro da Justiça, Anisul Huq.

<p>Mohammad Kamaruzzaman era a terceira figura mais importantes do partido Jamaat-e-Islami</p>
Mohammad Kamaruzzaman era a terceira figura mais importantes do partido Jamaat-e-Islami
Foto: Munir Uz Zaman / AFP

Mohammad Kamaruzzaman era a terceira figura mais importantes do partido Jamaat-e-Islami. Ele foi julgado e condenado por sequestro, tortura e assassinatos em massa como líder de uma milícia pró-paquistanesa que matou milhares de pessoas durante a batalha pela independência.

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Segundo as acusações, Kamaruzzaman ordenou pessoalmente o massacre de ao menos 120 camponeses desarmados na aldeia de Sohagpur em 1971. Desde então, esse lugar é conhecido como "a aldeia das viúvas".

Centenas de pessoas comemoraram o enforcamento realizado em uma praça da capital. Kamaruzzaman, de 62 anos, é o segundo islamita enforcado por crimes de guerra por causa da luta pela independência contra o Paquistão.

Abdul Quader Molla, o quarto líder em importância de Jamaat-e-Islami, foi enforcado em dezembro de 2013. A Suprema Corte do país rejeitou a última apelação legal no caso de Kamaruzzaman na segunda-feira passada.

Naufrágio em Bangladesh deixa dezenas de mortos:
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