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Arqueólogos investigam estrutura na Turquia que pode esconder a Arca de Noé

Formação geológica próxima ao Monte Ararat apresenta sinais compatíveis com madeira e dimensões semelhantes às descritas na Bíblia

7 abr 2025 - 23h01
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Resumo
Um grupo internacional de arqueólogos investiga a Formação Durupinar, no leste da Turquia, para buscar vestígios da lendária Arca de Noé, utilizando tecnologias não destrutivas antes de iniciar escavações.
As buscas pela arca envolvem ciência para alguns e fé para outros
As buscas pela arca envolvem ciência para alguns e fé para outros
Foto: Reprodução de vídeo Dailmail / Flipar

Um grupo internacional de arqueólogos está determinado a solucionar um dos enigmas mais antigos da tradição bíblica: a existência da Arca de Noé. Com o projeto Noah's Ark Scans, os pesquisadores voltam sua atenção à Formação Durupinar, uma estrutura natural localizada no leste da Turquia, que pode esconder vestígios da embarcação sagrada.

A formação, com 163 metros de comprimento e composta de limonita — um minério de ferro — está situada a cerca de 35 quilômetros ao sul do Monte Ararat, região que, segundo o relato bíblico, teria sido o ponto final da jornada da arca após o dilúvio. A coincidência das medidas com aquelas descritas nas Escrituras tem alimentado as investigações.

Embora nenhuma escavação tenha sido feita até agora, os cientistas já realizaram estudos preliminares no local. O principal nome à frente do projeto, o pesquisador Andrew Jones, explicou ao jornal The Sun que a equipe pretende usar tecnologias não destrutivas antes de iniciar qualquer escavação. “O local está sobre um fluxo de terra ativo e enfrenta invernos rigorosos. Nossa prioridade é preservar a área. Só após reunirmos evidências suficientes e estabelecermos um plano de preservação adequado, iniciaremos as escavações”, disse.

Entre as análises já realizadas, testes de solo chamaram a atenção. O geólogo turco Memet Salih Bayraktutan coletou 22 amostras do interior e das proximidades da formação. A análise, conduzida pela Universidade Ataturk, apontou níveis elevados de matéria orgânica e potássio, além de um pH mais baixo nas amostras internas — condições associadas à decomposição de madeira.

Outra pista curiosa está na vegetação. Segundo os pesquisadores, a grama que cresce sobre a estrutura suspeita muda de cor durante o outono, adquirindo um tom mais claro e amarelado do que o restante da paisagem. “Essas mudanças são consistentes com madeira em decomposição”, afirmou um integrante da equipe ao The Sun.

O próximo passo envolve perfurações para coleta de amostras em profundidade e a inserção de câmeras que possam visualizar o interior da formação sem causar danos. Os cientistas também pretendem analisar padrões geométricos e ângulos retos identificados por escaneamentos, que podem sugerir a presença de estruturas feitas pelo homem. “Até agora, os resultados reforçam nossas teorias. Os testes indicam que esta formação não é apenas uma parte do fluxo de lama — é algo distinto”, comemorou Jones.

Se confirmadas, as evidências podem representar uma das descobertas arqueológicas mais significativas dos últimos tempos.

Fonte: Redação Terra
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