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Após Twitter e Facebook bloquearem contas falsas, China diz que tem direito de divulgar opinião

20 ago 2019 - 11h51
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A China disse nesta terça-feira que tem o direito de divulgar suas opiniões depois que o Twitter e o Facebook afirmaram que acabaram com uma campanha de mídia social originada na China continental, que tentava minar os protestos em Hong Kong.

Manifestantes protestam em Hong Kong
18/08/2019
REUTERS/Aly Song
Manifestantes protestam em Hong Kong 18/08/2019 REUTERS/Aly Song
Foto: Reuters

O Twitter informou na segunda-feira que baniu 936 contas e que as operações pareciam ser um esforço coordenado e apoiado pela China.

O Facebook informou que removeu contas e páginas de uma pequena rede depois de um aviso do Twitter. O Facebook disse que sua investigação encontrou ligações com indivíduos associados ao governo chinês.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, recusou comentar diretamente as ações do Twitter e do Facebook, mas defendeu o direito do povo chinês e da mídia de fazer ouvir suas vozes sobre os protestos em Hong Kong.

Chineses que vivem fora do país e estudantes "naturalmente têm o direito de expressar seu ponto de vista", disse ele em uma entrevista.

"O que está acontecendo em Hong Kong, e qual é a verdade, as pessoas naturalmente terão seu próprio julgamento. Por que a apresentação da mídia oficial da China é certamente negativa ou errada?" acrescentou.

O Twitter e o Facebook são bloqueados pelo governo chinês no continente, mas são de livre acesso em Hong Kong, onde protestos mergulharam o território controlado pela China em sua mais séria crise em décadas.

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