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Após reunião com Trump, Europa discute garantias de segurança

Objetivo é assegurar à Ucrânia proteção contra agressões futuras

19 ago 2025 - 13h56
(atualizado às 14h21)
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Os países da Europa trabalham para detalhar as garantias de segurança que serão oferecidas à Ucrânia no caso de um eventual acordo de paz com a Rússia, de modo a evitar que o país não seja alvo de novas agressões no futuro.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa
O presidente do Conselho Europeu, António Costa
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Esse é um dos principais temas nas negociações, que ganharam ímpeto após a reunião de 15 de agosto, no Alasca, entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Donald Trump, e do encontro do magnata americano com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus na Casa Branca, na última segunda (18).

"Agora é preciso acelerar o trabalho para dar as garantias de segurança à Ucrânia, de acordo com o artigo 5 da Otan, e a Coalizão dos Dispostos deve estar envolvida de perto no processo", disse o presidente do Conselho Europeu, António Costa, após uma reunião com líderes dos Estados-membros da União Europeia por videoconferência, nesta terça-feira (19).

"Trabalharemos junto aos Estados Unidos para assegurar garantias concretas e essenciais em matéria de segurança. Com o presidente Zelensky e os EUA, vamos preparar as próximas etapas para alcançar uma paz justa e duradoura", salientou.

Para encerrar a guerra, a Rússia exige o reconhecimento da anexação da Crimeia, península tomada em 2014, e que a Ucrânia abra mão da totalidade das províncias de Donetsk e Lugansk, no chamado Donbass, e dos territórios já conquistados por Moscou nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia.

Em troca, Putin teria aceitado a proposta italiana para EUA e Europa fornecerem garantias de segurança a Kiev nos moldes do artigo 5 da Otan, que diz que um ataque a um membro é um ataque contra todos, porém sem que a Ucrânia faça parte da aliança militar.

Ainda não está claro, no entanto, como essas garantias funcionariam. França e Reino Unido criaram há alguns meses um grupo chamado "Coalizão dos Dispostos", que reúne países europeus abertos a exercer esse papel. É esperado que equipes militares dessa aliança se encontrem nos próximos dias com suas contrapartes dos Estados Unidos para delinear as garantias.

Ansa - Brasil
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