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Após polêmica sobre Ucrânia, Papa condena novamente a "loucura da guerra"

13 mar 2024 - 08h15
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O papa Francisco emitiu nesta quarta-feira uma nova condenação de todas as guerras, dias depois de irritar Kiev e as capitais ocidentais por parecer sugerir que a Ucrânia deveria se render e negociar a paz com seu invasor russo.

Papa Francisco durante audiência geral semanal na Praça São Pedro, no Vaticano
13/03/2024 REUTERS/Guglielmo Mangiapane
Papa Francisco durante audiência geral semanal na Praça São Pedro, no Vaticano 13/03/2024 REUTERS/Guglielmo Mangiapane
Foto: Reuters

Francisco havia dito à emissora suíça RSI que a Ucrânia deveria "mostrar a coragem da bandeira branca" e iniciar conversações com a Rússia, mas seu vice, o cardeal Pietro Parolin, esclareceu em uma entrevista na terça-feira que a Rússia deveria primeiro interromper sua agressão.

"Muitos jovens, muitos jovens vão morrer (na guerra). Rezemos ao Senhor para que nos dê a graça de superar essa loucura da guerra, que é sempre uma derrota", disse o papa durante sua audiência semanal na Praça de São Pedro.

Ele não mencionou especificamente a Ucrânia ou qualquer outra zona de conflito, mas disse que havia recebido anteriormente um rosário e uma cópia dos Evangelhos que pertenciam a um homem morto em uma frente de guerra não especificada.

Francisco, que tem 87 anos e sofre de problemas respiratórios e de mobilidade, limitou sua fala na audiência semanal pela terceira semana consecutiva, deixando que um assistente lesse a maioria dos textos preparados.

Ele disse aos fiéis que ainda estava "um pouco resfriado".

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