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América Latina

Venezuela: para 70%, eleições solucionam problemas no país

Enquete realizada por instituto revela que a maioria da população consideram situação da Venezuela negativa e que eleições poderiam resolver

7 abr 2014 - 15h36
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Presidente Nicolás Maduro discursa para agentes de saúde durante cerimônia de graduação de médicos no Palácio Miraflores, em Caracas, em 10 de março
Presidente Nicolás Maduro discursa para agentes de saúde durante cerimônia de graduação de médicos no Palácio Miraflores, em Caracas, em 10 de março
Foto: Reuters

Segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo jornal "El Universal", 70% dos venezuelanos acreditam que as eleições são o caminho para resolver a crise, e 72% consideram que a situação no país é negativa.

A enquete, realizada pelo Instituto Venezuelano de Análise de Dados (IVAD), indicou que a maioria da população "considera que as eleições ainda constituem a via idônea para resolver a atual conjuntura".

Entre os que consideram que é preciso buscar uma saída para a situação atual, 32% são a favor de convocar uma Assembleia Constituinte e 33% defendem um referendo sobre a permanência do presidente Nicolás Maduro quando o governante tiver completado metade do mandato, como estabelece a Constituição.

Já para 32% dos venezuelanos a solução seria esperar o fim do atual mandato.

De acordo com a pesquisa, 50% da população acredita que os protestos das últimas semanas são manifestações pacíficas lideradas por estudantes reivindicando uma melhor segurança e solução para a crise econômica, enquanto 12,8% vê as manifestações como parte de um plano para se aplicar um golpe de Estado, o que é sustentado pelo governo.

A líder da oposição venezuelana María Corina Machado participa de uma audiência da Comissão de Relações Exteriores do Senado, em Brasília, na quarta-feira. 02/04/2014
A líder da oposição venezuelana María Corina Machado participa de uma audiência da Comissão de Relações Exteriores do Senado, em Brasília, na quarta-feira. 02/04/2014
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

A pesquisa, realizada de 21 a 30 de março com base em 1.200 entrevistas, tem margem de erro de mais ou menos 2,37%.

De acordo com as entrevistas, 55,3% dos venezuelanos não concordam que a oposição siga convocando marchas, enquanto 42,4% defendem as mobilizações.

No entanto, deste grupo 68% acredita que se deve protestar pacificamente; 28,9% considera que se deve realizar manifestações até que Maduro renuncie e 2,4% até que ocorra um golpe de Estado.

O presidente da Assembleia Nacional, o chavista Diosdado Cabello, é percebido de maneira desfavorável por 62,4% dos entrevistados e de forma favorável por 28,5%.

Já Maduro é visto de forma positiva por 37,4% e desfavorável por 56,5%. Na oposição, quem tem melhor imagem é Leopoldo López (46,5% favorável e 43,6% negativa), seguido pelo ex-candidato presidencial Henrique Capriles (45,9% positivo e 45,8% desfavorável).

A opositora María Corina Machado tem uma imagem favorável para 36,4% e desfavorável para 50,1%.

EFE   
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