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América Latina

Mujica: "Chávez deixou vazio difícil de ser preenchido"

O governo venezuelano lembra nesta quarta-feira sua morte com um grande programa de atos que incluem desfile militar e cerimônia no Quartel da Montanha, em Caracas

5 mar 2014 - 14h42
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O presidente do Uruguai, José Mujica
O presidente do Uruguai, José Mujica
Foto: Reuters

O presidente do Uruguai, José Mujica, afirmou nesta quarta-feira que o presidente venezuelano Hugo Chávez, cuja morte completa hoje um ano, deixou "um vazio muito difícil de ser preenchido", além de lembrar que foi "um grande amigo" e que teve "gestos enormemente solidários" com os uruguaios.

"Como todo homem importante e muito grande deixou um vazio muito difícil de ser preenchido", afirmou o presidente de 78 anos ao "Channel 4" da televisão uruguaia.

Segundo Mujica, do ponto de vista "real", Chávez para o Uruguai "não foi outra coisa que um grande amigo", que ajudou o país "em tudo o que pôde" e "teve vários gestos enormemente solidários".

Entre eles mencionou a ajuda prestada ao Hospital de Clínicas de Montevidéu e a total abertura do mercado venezuelano aos setores econômicos uruguaios, como o lácteo, um caso "que não tem comparação no mundo", segundo o governante.

"Considero, particularmente, que foi um amigo que mais de uma vez serviu na consulta ou para dar um conselho com suas características, com sua fervorosa personalidade e sua alegria de viver. Acho que na América o sentimos muito", concluiu.

Chávez, que presidiu a Venezuela de 1999 a 2013, morreu em decorrência de um câncer há exatamente um ano. O governo venezuelano lembra nesta quarta-feira sua morte com um grande programa de atos que incluem desfile militar e cerimônia no Quartel da Montanha, em Caracas, onde repousam os seus restos mortais.

EFE   
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