Mujica: "Chávez deixou vazio difícil de ser preenchido"
O governo venezuelano lembra nesta quarta-feira sua morte com um grande programa de atos que incluem desfile militar e cerimônia no Quartel da Montanha, em Caracas
O presidente do Uruguai, José Mujica, afirmou nesta quarta-feira que o presidente venezuelano Hugo Chávez, cuja morte completa hoje um ano, deixou "um vazio muito difícil de ser preenchido", além de lembrar que foi "um grande amigo" e que teve "gestos enormemente solidários" com os uruguaios.
"Como todo homem importante e muito grande deixou um vazio muito difícil de ser preenchido", afirmou o presidente de 78 anos ao "Channel 4" da televisão uruguaia.
Segundo Mujica, do ponto de vista "real", Chávez para o Uruguai "não foi outra coisa que um grande amigo", que ajudou o país "em tudo o que pôde" e "teve vários gestos enormemente solidários".
Manifestantes "inundaram" as ruas do país neste domingo contra o atual governo
Foto: Reuters
Marcha pacífica reclamava sobre governo; milhares participaram da manifestação em pleno Carnaval
Foto: Reuters
Manifestantes participaram de um grande protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro na região metropolitana de Caracas, neste domingo, 2 de março
Foto: David González / Especial para Terra
Uma marcha pacífica foi realizada nas cidades de Chacao, Baruta e Sucre, região metropolitana de Caracas, neste domingo, 2 de março
Foto: David González / Especial para Terra
A Venezuela enfrenta uma de suas piores crises em uma década. Foto tirada em mais uma grande manifestação realizada na zona metropolitana de Caracas, em 2 de março
Foto: David González / Especial para Terra
As manifestações das últimas semanas deixaram pelo menos 18 pessoas mortas, em função da violência que tomou conta de alguns protestos e confrontos entre manifestantes encapuzados, forças de segurança e militantes pró-governo
Foto: David González / Especial para Terra
Manifestante exibe cartaz com a mensagem "A censura deste governo demonstra sua incompetência", durante protesto neste domingo, 2 de março, na região metropolitana de Caracas
Foto: David González / Especial para Terra
Manifestantes participaram de um grande protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro nos arredores de Caracas, neste domingo, 2 de março
Foto: David González / Especial para Terra
Manifestantes também protestaram pela liberdade de imprensa, neste domingo, 2 de março, em cidades da região metropolitana de Caracas
Foto: David González / Especial para Terra
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Foto: David González / Especial para Terra
Bandeiras do país foram carregadas por manifestantes neste domingo
Foto: Reuters
Manifestantes venezuelanos foram às ruas neste domingo, 2 de março
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Manifestante segura cartaz contra o governo e a censura que estaria sendo aplicada aos meios de comunicação no país
Foto: Reuters
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Entre eles mencionou a ajuda prestada ao Hospital de Clínicas de Montevidéu e a total abertura do mercado venezuelano aos setores econômicos uruguaios, como o lácteo, um caso "que não tem comparação no mundo", segundo o governante.
"Considero, particularmente, que foi um amigo que mais de uma vez serviu na consulta ou para dar um conselho com suas características, com sua fervorosa personalidade e sua alegria de viver. Acho que na América o sentimos muito", concluiu.
Chávez, que presidiu a Venezuela de 1999 a 2013, morreu em decorrência de um câncer há exatamente um ano. O governo venezuelano lembra nesta quarta-feira sua morte com um grande programa de atos que incluem desfile militar e cerimônia no Quartel da Montanha, em Caracas, onde repousam os seus restos mortais.