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América Latina

Coreia do Sul pede ação da ONU após descoberta de armas do Norte em navio

17 jul 2013 - 07h04
(atualizado às 08h07)
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As imagens reproduzidas na televisão local mostraram parte das armas achadas, uns artefatos grandes e alongados de cor verde, arrematados com uma ponta cônica, que estavam ocultos sob as lonas
As imagens reproduzidas na televisão local mostraram parte das armas achadas, uns artefatos grandes e alongados de cor verde, arrematados com uma ponta cônica, que estavam ocultos sob as lonas
Foto: EFE

O governo da Coreia do Sul pediu nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança da ONU intervir "com rapidez" caso haja confirmação de que o navio detido no Panamá transportava mísseis a Coreia do Norte.

As autoridades sul-coreanas "esperam que os procedimentos necessários no comitê de sanções do Conselho de Segurança sejam aplicados com rapidez", isso se ficar provado que a carga interceptada pelas autoridades panamenhas viola as resoluções deste organismo da ONU, indicou o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul em comunicado.

As resoluções do Conselho de Segurança, que condenam os recentes testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, proíbem expressamente o país se envolver em atividades relacionadas com o comércio de armas.

O governo da vizinha Coreia do Sul evitou fazer mais declarações sobre os fatos e se limitou a indicar que a investigação continua sendo realizada no Panamá e, portanto, permanece à espera de mais dados sobre o incidente.

Armas obsoletas

Por sua parte, o governo cubano assegurou que a embarcação transportava 240 toneladas métricas de armamento defensivo "obsoleto", que, por serem pertencentes a Cuba, "deveriam ser reparado e devolvido" à ilha.

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba precisou que o armamento consiste em "dois complexos coheteriles antiaéreos Volga e Pechora, nove foguetes em partes e peças, dois aviões Mig-21 Bis e 15 motores deste tipo de avião, todos com datas de fabricação em meados do século passado, para ser reparado e devolvido a nosso país". 

Em todo caso, uma investigação continua sendo realizada no Panamá, a qual, segundo o governo do país, poderá levar entre oito e dez dias.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/mundo/infograficos/tensao-na-coreia/iframe.htm" href="http://noticias.terra.com.br/mundo/infograficos/tensao-na-coreia/iframe.htm">veja o infográfico</a>
EFE   
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