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Alto custo de moradias e imigração elevam número de favelas no Chile

27 dez 2018 - 11h57
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O número de favelas do Chile, uma das economias mais prósperas e estáveis da América Latina, quase dobrou desde 2011, disse o governo na quarta-feira, já que um influxo de imigrantes enfrenta uma falta cada vez maior de moradias de baixa renda e aluguéis crescentes.

O Ministério da Habitação chileno disse ter identificado 822 favelas no país, que em sua maioria carecem de acesso a serviços básicos, como água, saneamento e eletricidade - um aumento de 78 por cento em relação a 2011.

As favelas representam um total de 46.423 casas, disse o ministério em um comunicado, das quais só 10 por cento têm acesso a água potável.

O Chile e outras nações latino-americanas comparativamente ricas estão absorvendo uma onda de imigração em massa saída de países debilitados da região, como Haiti e Venezuela, o que sobrecarrega seus serviços sociais.

A imigração para o Chile aumentou mais de seis vezes em cerca de 25 anos - de 114.500 no censo de 1992 para 746.465 no ano passado.

O Chile tem o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita da América do Sul, níveis baixos de corrupção e a menor taxa de homicídio, segundo cifras do Banco Mundial e do InSight Crime, fundação que estuda o crime organizado.

O governo atribui o aumento das favelas ao alto custo das moradias no terço norte do país, ponto de entrada de muitos imigrantes.

A região abriga muitas das maiores minas de cobre do mundo, e a demanda por habitações nos postos avançados relativamente prósperos provocou aumentos nos preços nos últimos anos.

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