Script = https://s1.trrsf.com/update-1765224309/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

África

Hagel admite limites de atuação dos EUA na crise do Egito

19 ago 2013 - 17h16
(atualizado às 17h49)
Compartilhar
Exibir comentários
Membro da Irmandade Muçulmana e defensor do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi durante confrontos em frente à estação policial Azbkya, na praça Ramses, em Cairo, 16 de agosto de 2013. O primeiro-ministro egípcio propôs dissolver a Irmandade Muçulmana, grupo do presidente deposto Mohamed Mursi, anunciou o governo neste sábado, aumentando o risco de um sangrento confronto entre Estado e islamitas pelo controle do país. 16/08/2013
Membro da Irmandade Muçulmana e defensor do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi durante confrontos em frente à estação policial Azbkya, na praça Ramses, em Cairo, 16 de agosto de 2013. O primeiro-ministro egípcio propôs dissolver a Irmandade Muçulmana, grupo do presidente deposto Mohamed Mursi, anunciou o governo neste sábado, aumentando o risco de um sangrento confronto entre Estado e islamitas pelo controle do país. 16/08/2013
Foto: Amr Abdallah Dalsh / Reuters

O governo interino do Egito deve trabalhar por uma "reconciliação" entre os diferentes lados políticos, pediu nesta segunda-feira o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, reconhecendo que a influência de seu país na questão é "limitada". Desde a queda do presidente Mohamed Mursi no último 3 de julho, Hagel reuniu-se mais de 15 vezes com o chefe do regime, o general Abdel Fattah al-Sissi, insistindo, sem sucesso, na mesma mensagem.

"A violência deve parar, o estado de exceção deve ser suspenso", declarou o ministro americano, explicando que a cooperação com o Cairo está sendo reavaliada em "todos os aspectos". Num reconhecimento de suas limitações, ele deixou escapar: "Nossa capacidade de influência nos acontecimentos é limitada. Cabe ao povo egípcio agir (...), a solução deste problema é de sua responsabilidade".

Chuck Hagel, que fez essas declarações em uma coletiva de imprensa ao lado do homólogo chinês, Chang Wanquan, deixou claro, contudo, que a manutenção da cooperação com o Cairo é desejável em função das negociações entre Israel e Palestina. As negociações recomeçaram após três anos de total paralisação, e o Egito pode ter a um papel determinante no processo.

"Nós temos interesses no Oriente Médio, interesses que compreendem, nós esperamos, alguns progressos em direção a um entendimento entre israelenses e palestinos. Nós continuaremos então a trabalhar com o governo interino e com as forças armadas egípcias", explicou Hagel.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na semana passada o cancelamento de um exercício militar conjunto e pediu que a ajuda militar de 1,3 bilhão de dólares anuais seja reavaliada. De acordo com o secretário de Defesa, após a entrega de quatro aviões F-16 ao Exército egípcio, Washington reavalia a oportunidade de manter ou de suspender o envio de helicópteros de ataque.

A prudência e as hesitações da política externa americana sobre o conflito egípcio são duramente criticadas pela imprensa e pelos parlamentares republicanos, liderados pelo senador John McCain.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade