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África

Estado Islâmico identifica terroristas de ataque em Jerusalém

17 jun 2017 - 04h50
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O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu neste sábado a autoria do seu primeiro ataque em Jerusalém e identificou os três agressores, que morreram no atentado, da mesma forma que uma agente da Polícia de Fronteiras de Israel.

Segundo um comunicado do EI, divulgado através de Telegram e cuja autenticidade não pôde ser verificada, o atentado foi realizado por três "leões do califado", identificados como Abu al Bara al Maqdisi, Abu al Hasan al Maqdisi e Abu Riah al Maqdisi.

A nota diz que o ataque foi em "vingança pela religião e pelas violações contra os muçulmanos" e adverte que este não será o último e que os judeus devem estar atentos, pois "seus corpos irão desaparecer mas mãos dos soldados do califado".

O atentado, efetuado com faca e arma automática, perto de uma das entradas da Cidade Antiga de Jerusalém e em que várias pessoas ficaram feridas, tinha sido reivindicado antes em uma breve nota através da agência "Amaq", pertencente ao grupo terrorista.

Os três agressores morreram baleados pelas forças de segurança israelenses.

O ataque foi interpretado como parte da onda de violência que vive a região desde outubro de 2015, quando morreram 259 palestinos e 43 israelenses e outras quatro pessoas de várias nacionalidades como vítimas dessas agressões.

O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, tinha classificado os assaltantes como membros da sua organização e disse que a agressão era parte de uma rebelião contra ocupação israelense.

A Frente Democrática para a Libertação da Palestina (PFLP) também negou a reivindicação do EI e argumentou que um dos palestinos agressores pertencia à sua organização, segundo o jornal israelense "Haaretz".

EFE   
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