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África

Com Egito em caos, Mubarak se ausenta de julgamento

17 ago 2013 - 11h43
(atualizado às 12h13)
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O novo julgamento do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, que sofre acusações de conspiração para matar manifestantes, foi retomado neste sábado, sem a presença do autocrata deposto em 2011, que não foi ao local por razões de segurança devido à violência política que se alastrou pelo país.

Os dois filhos de Mubarak, Alaa e Gamal, que estão sendo processados por corrupção, também estavam ausentes, assim como o ex-ministro do Interior do presidente, Habib el-Adly. Uma autoridade de segurança afirmou que todos estavam ausentes devido a questões de segurança. Essa foi a primeira vez que Mubarak, de 85 anos, não compareceu a uma sessão do novo julgamento, que começou em maio. O juiz adiou os procedimentos até 25 de agosto.

A violência cresceu no Egito na sexta-feira durante protestos de oponentes islamitas ao governo apoiado pelos militares, que assumiu o poder após a deposição de Mohamed Mursi, que em 3 de julho se tornou o segundo chefe de Estado a cair em dois anos.

Mubarak está sendo mantido na prisão de Tora, nos subúrbios do sul do Cairo, o mesmo local onde importantes membros da Irmandade Muçulmana, de Mursi, estão detidos desde o início da repressão contra a organização

Mubarak e Adly foram condenados e sentenciados a prisão perpétua em junho passado, por não impedirem os massacres durante a revolta de 2011 que tirou o presidente do poder. Mas uma corte ordenou um novo julgamento em janeiro, depois de aceitar apelações da promotoria e da defesa.

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