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Marinha de Mianmar resolve mistério de 'navio fantasma'

Pescadores acharam o navio vazio e enferrujado flutuando perto de Mianmar nesta semana.

1 set 2018 - 17h24
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As autoridades de Mianmar solucionaram o mistério do "navio fantasma" achado flutuando perto da região de Rangum, capital econômica do país sul-asiático, na última semana. O porta-contêiners Sam Ratulangi PB 1600 foi encontrado perto da costa da cidade por pescadores.

Foto: BBC News Brasil

A marinha disse que a embarcação estava sendo puxada por um rebocador em direção a uma fábrica de demolição de navios em Bangladesh. Os tripulantes haviam abandonado o barco por causa de mau tempo.

Autoridades e membros da marinha subiram à bordo do Sam Ratulangi PB 1600 na quinta-feira em busca de pistas, após o navio aterrar na praia.

A polícia ficou perplexa com o fato de um navio tão grande, sem tripulantes nem nada dentro, tenha acabado em Mianmar.

A embarcação foi construída em 2001 e mede mais de 177 metros de comprimento, de acordo com o site Marine Traffic, que registra movimentos dos navios pelo mundo.

A localização do navio foi registrada pela última vez quando ele estava na costa de Taiwan, em 2009. Esta foi a primeira vez que um navio abandonado foi achado nas águas de Mianmar, segundo a agência de notícias AFP.

A marinha de país disse que suspeitou que o navio estivesse sendo rebocado porque dois cabos haviam sido encontrados. Em seguida, eles acharam o barco rebocador, chamado Independence, a cerca de 80 quilômetros da costa de Mianmar.

Depois de interrogar 13 tripulantes indonésios, descobriram que o rebocador estava puxando o navio desde o dia 13 de agosto e pretendia levá-lo a uma fábrica em Bangladesh, que o desmontaria.

No entanto, alguns dos cabos que ligavam as duas embarcações se romperam numa tempestade, então a equipe decidiu abandonar o barco. As autoridades seguem investigando o caso.

Acredita-se que o dono do rebocador seja malasiano, de acordo com o site de notícias Eleven Myanmar.

Bangladesh tem uma indústria de demolição de navios: centenas de embarcações comerciais velhas são desmontadas todos os anos em Chittagong.

Mas o negócio é polêmico. Críticos dizem que o trabalho é mal pago e perigoso para os funcionários.

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