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Lula e Trump realizaram reunião de quase uma hora na Malásia

Na primeira parte do encontro, aberta à imprensa por aproximadamente dez minutos, ambos os líderes fizeram declarações. O presidente Trump expressou ser uma honra estar com o líder brasileiro e indicou a possibilidade de estabelecerem "alguns bons ajustes".

26 out 2025 - 08h21
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Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump (Partido Republicano) reuniram-se na tarde deste domingo (26) - madrugada em Brasília - na Malásia. O encontro, que durou cerca de 45 minutos, ocorreu em um contexto de tensões bilaterais, marcadas pela imposição de tarifas de 50% sobre exportações brasileiras para os Estados Unidos e por sanções direcionadas a autoridades brasileiras, relacionadas ao processo judicial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo o g1. Esta foi a primeira reunião substantiva entre os dois chefes de Estado desde um breve contato durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em setembro.

Donald Trump e Lula
Donald Trump e Lula
Foto: Ricardo Stuckert/PR / Perfil Brasil

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, informou após o diálogo que a reunião transcorreu de maneira "muito positiva" e que os países concordaram em iniciar, ainda neste domingo, um processo de negociação para a revisão das tarifas aplicadas.

Na primeira parte do encontro, aberta à imprensa por aproximadamente dez minutos, ambos os líderes fizeram declarações. O presidente Trump expressou ser uma honra estar com o líder brasileiro e indicou a possibilidade de estabelecerem "alguns bons ajustes". Abordando especificamente a questão das taxações, Trump declarou que o assunto seria discutido: "Nós vamos discutir [tarifas] um pouco. Nós sabemos que nós nos conhecemos. Nós sabemos o que cada um quer".

Ao ser questionado sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente norte-americano se limitou a expressar que "se sente mal" pela situação do brasileiro, sem confirmar se o tema integraria o diálogo. Trump também foi inquirido sobre a possibilidade de abordar a situação na Venezuela, em um momento de aumento da pressão dos EUA contra o regime de Nicolás Maduro, mas não confirmou o tema na pauta bilateral, de acordo com o g1.

O presidente Lula, por sua vez, mencionou possuir uma pauta ampla para a reunião e defendeu a ausência de motivos para atritos nas relações entre as duas nações. "Não há nenhuma razão para que haja qualquer divergência entre Brasil e Estados Unidos", afirmou Lula.

A disposição para a negociação das medidas comerciais foi confirmada por Mauro Vieira. O chanceler relatou que o presidente Trump se comprometeu a instruir sua equipe para dar início a um processo de diálogo bilateral imediatamente.

"A reunião foi muito positiva e esperamos em pouco tempo agora concluir uma articulação bilateral que trata de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil", disse Vieira. A expectativa do governo brasileiro é que, durante a fase de entendimento, as tarifas de 50% sobre a exportação de produtos brasileiros para os EUA venham a ser suspensas.

Perfil Brasil
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