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Lista de Epstein: o que se sabe e qual é a ligação de Trump com o caso?

24 jul 2025 - 12h04
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Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, tem enfrentado críticas crescentes por não cumprir a promessa de divulgar documentos ligados ao caso Jeffrey Epstein. O tema ganhou força no início de julho, com pressões partindo até de aliados do Partido Republicano. Ele havia garantido, durante a campanha, que tornaria públicos os nomes ligados ao escândalo sexual envolvendo o bilionário. Até agora, nada foi divulgado.

Nome de Trump aparece em registros de voos ligados à Epstein
Nome de Trump aparece em registros de voos ligados à Epstein
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Jeffrey Epstein era um investidor com conexões poderosas nos meios político, financeiro e artístico. Foi preso em 2019, acusado de explorar sexualmente dezenas de meninas menores de idade. Meses depois, morreu em uma prisão federal de Nova York. As autoridades afirmaram que foi suicídio.

Qual a ligação entre Trump e Epstein?

Os dois mantiveram uma amizade pública nas décadas de 1990 e 2000. Segundo o presidente, esse vínculo foi rompido após as primeiras denúncias de abuso sexual. Trump nunca foi formalmente investigado, mas o nome dele volta a ser citado quando surgem dúvidas sobre uma suposta "lista de clientes" mantida por Epstein — um documento cuja existência jamais foi comprovada.

Durante entrevistas, o presidente disse achar "muito estranho" que a lista nunca tenha vindo à tona. Prometeu que não teria "problema" em revelar os nomes, caso reassumisse o cargo.

Em fevereiro, o governo norte-americano divulgou novos arquivos sobre o caso. Segundo Pam Bondi, ex-procuradora-geral ligada a Trump, o material incluía uma possível lista, que estaria em sua "mesa para ser revisada".

Elon Musk reacendeu o debate em junho, ao sugerir publicamente que o nome do presidente constava nos registros da investigação. A mensagem foi publicada no X (antigo Twitter), mas apagada logo depois. Ele pediu desculpas, mas a publicação já havia viralizado.

Em resposta à pressão crescente, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou, em julho, que o FBI não localizou nenhuma "lista de clientes" e reafirmou que Epstein morreu por suicídio. A posição frustrou apoiadores de Trump, muitos dos quais veiculam teorias da conspiração sobre o caso, algumas impulsionadas pelo próprio presidente.

Irritado, Trump voltou ao tema na semana passada. Classificou a lista como "farsa" e "bobagem", e acusou a "esquerda radical" de propagar boatos. No entanto, o tom não convenceu parte de sua base eleitoral.

Na quarta-feira (23), o Wall Street Journal publicou que o Departamento de Justiça informou Trump, em maio, sobre a presença de seu nome nos arquivos da investigação.

"Eles disseram ao presidente que os arquivos continham o que as autoridades consideraram ser boatos não verificados sobre muitas pessoas, incluindo Trump, que haviam socializado com Epstein no passado", afirmou a reportagem. A Casa Branca reagiu, chamando a publicação de "fake news".

Perfil Brasil
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