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Instituto Alok amplia projeto "Água de Beber" em comunidades indígenas

A ampliação é resultado de uma aliança estratégica com a organização global WaterAid e abrange aldeias dos povos Xavante e do Xingu, no Mato Grosso (MT), e comunidades no Maranhão

11 dez 2025 - 10h39
(atualizado às 11h42)
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O Instituto Alok deu início à fase de expansão do programa Água de Beber com a instalação de 700 sistemas de filtragem e purificação de água. A iniciativa, que conta com a execução técnica da ONG Água é Vida, tem como objetivo atender cerca de 3.500 pessoas em diversas comunidades.

As ações conjuntas do Instituto Alok e da ONG Água é Vida nas aldeias Xavante, Xingu e Maranhão são um esforço para enfrentar o contexto de seca e escassez
As ações conjuntas do Instituto Alok e da ONG Água é Vida nas aldeias Xavante, Xingu e Maranhão são um esforço para enfrentar o contexto de seca e escassez
Foto: João Costa/ Divulgação / Perfil Brasil

A ampliação é resultado de uma aliança estratégica com a organização global WaterAid e abrange aldeias dos povos Xavante e do Xingu, no Mato Grosso (MT), e comunidades no Maranhão.

Entre as aldeias Xavante que estão recebendo os equipamentos e treinamento para manutenção e uso adequado da água estão São Benedito, Sete Rios, São Miguel, Tseizah e Rio Maria. No Polo Wawi do Xingu, as comunidades de Ngotire, Wakatxi, Ngosakatxi, Tyrykhô e Payetãn (MT) também estão sendo beneficiadas. No Maranhão, o DSEI Maranhão recebeu os filtros para distribuição em 16 aldeias, incluindo Kreniê Pedra Branca, Apolinário e Inajátyrendá.

O programa Água de Beber foi lançado em 2024. Inicialmente, alcançou aproximadamente 20 mil pessoas por meio de parcerias com a startup social Água Camelo em 23 cidades da Região Nordeste e com o Unicef em 13 comunidades indígenas. O Instituto planeja renovar a parceria com a Água Camelo para ações em 2026, com o objetivo de duplicar o impacto alcançado no Nordeste.

"Causam muita tristeza e indignação os dados que retratam a realidade da ausência de acesso à água potável, segura, em comunidades indígenas, quilombolas e mesmo das periferias urbanas do Brasil. Apoiamos ações emergenciais e esperamos que os setores públicos a trabalhem com maior urgência em soluções definitivas", diz Alok.

As ações conjuntas do Instituto Alok e da ONG Água é Vida nas aldeias Xavante, Xingu e Maranhão são um esforço para enfrentar o contexto de seca e escassez. O projeto conta com a colaboração da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde e de três Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) nas regiões de Canarana, Barra do Garças (MT) e São Luís (MA). O DSEI é a unidade de gestão descentralizada do Sistema Único de Saúde (SUS) para a saúde das populações indígenas.

O Cacique Felisberto Tsenerere Rudzane Edi, da Aldeia Ro'oredza'odzé do povo Xavante, reconheceu que, embora sua aldeia e escola possuam água, muitas comunidades vizinhas enfrentam escassez e necessitam de filtragem de água para tornar a água do rio potável.

Os recursos que viabilizaram a participação do Instituto Alok na iniciativa foram aportados pela campanha Team Water, criada por MrBeast e Mark Rober. A gestão do apoio aos projetos em diversos países é coordenada globalmente pela WaterAid, organização estabelecida em 1981 no Reino Unido.

A parceria com a Água é Vida possui um caráter de pesquisa e capacitação, além de atender à urgência do acesso à água potável. Os dados e diagnósticos gerados pelo projeto serão utilizados para o desenvolvimento de soluções definitivas em diálogo com comunidades e órgãos públicos. O projeto utiliza um aplicativo para coletar dados das famílias beneficiadas, como localização geográfica e informações demográficas.

Felipe Martins, diretor ESG da Água É Vida, destacou que o projeto não se resume à entrega de água, mas ao processo de aprendizado conjunto com as comunidades para a criação de soluções permanentes. A coleta de dados auxilia na compreensão da realidade de cada território e na construção de caminhos para a garantia de água segura. A ONG também recebe doação da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias para ações na região.

A ausência de água potável em muitas das 5.664 aldeias da Amazônia Legal, que abrigam mais de 497 mil indígenas, compromete a saúde, a segurança alimentar e a autonomia dessas populações. Weibe Tapeba, secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, reconheceu que a iniciativa contribui para assegurar água nos territórios em períodos críticos, prevenindo doenças e garantindo condições essenciais de cuidado.

O presidente do Instituto Alok comemorou a participação na campanha global da Team Water, unindo-se à WaterAid, e destacou a qualidade técnica da Água é Vida e da Água Camelo. O diretor do Instituto, Devam Bhaskar, reforçou que o acesso à água potável é um direito que deve ser garantido a todos.

Perfil Brasil
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