Governo do RS autoriza início dos estudos para duplicação da Estrada do Mar

O Governo do Rio Grande do Sul anunciou o início dos estudos técnicos para a duplicação da RS-389, conhecida como Estrada do Mar, atendendo a uma demanda aguardada há mais de 20 anos por motoristas e moradores do Litoral Norte.

O secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella, confirmou que o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) será responsável pela contratação de uma empresa para elaborar os estudos preliminares, com previsão de início em 2026. O anteprojeto definirá o cronograma, custos e etapas da duplicação, além de analisar a viabilidade estrutural para liberar o tráfego de caminhões pesados, atualmente proibido na via.

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Segundo o secretário, a duplicação é fundamental para o desenvolvimento econômico e turístico do Litoral Norte.

"A ideia é ampliar a rodovia. Hoje ela não tem acostamento. Nenhuma obra é barata, mas precisamos pensar no que essa duplicação vai significar para o desenvolvimento do Litoral Norte", destacou Juvir Costella.

De acordo com o diretor-presidente do Daer, Luciano Faustino, a área destinada ao alargamento já pertence ao Estado, o que dispensa desapropriações e deve reduzir custos e agilizar a execução.

A Estrada do Mar, inaugurada em 1990, tem cerca de 90 quilômetros entre Osório e Torres. O plano prevê que as obras sejam divididas em lotes, com prioridade para o trecho entre Osório e Capão da Canoa, onde o fluxo é mais intenso e os índices de acidentes são mais altos.

O deputado estadual Luciano Silveira (MDB) tem atuado para viabilizar o projeto, realizando reuniões com o Executivo estadual para reforçar a importância da duplicação diante do crescimento populacional e econômico da região.

Com pista simples e sem acostamento, a rodovia foi inicialmente concebida para veículos de passeio, como alternativa à BR-101, mas hoje comporta também ônibus e caminhões leves — cenário que evidencia a necessidade urgente de modernização para garantir segurança e fluidez ao tráfego.

Com informações: GZH