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Garoto brasileiro de 8 anos com QI 140 desafia a educação e entra para a Mensa

Gustavo Saldanha, com QI 140, é o mais jovem brasileiro na Mensa e provoca debates sobre o futuro da educação para superdotados no país.

3 out 2025 - 16h08
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Gustavo Saldanha, de 8 anos, é o brasileiro mais jovem a ingressar na Mensa International, a maior sociedade global que reúne pessoas com QI entre os 2% mais altos da população mundial. Seu QI foi aferido em 140 pontos, resultado que o coloca entre as pessoas mais inteligentes do planeta.

Gustavo Saldanha, com QI 140, é o mais jovem brasileiro na Mensa International.
Gustavo Saldanha, com QI 140, é o mais jovem brasileiro na Mensa International.
Foto: Imagem de DilokaStudio no Freepik / Portal de Prefeitura

Além do alto QI, Gustavo possui habilidades impressionantes, como tocar sete instrumentos musicais, facilidade tecnológica raramente encontrada para sua idade e um talento precoce para a música. Ele também já compôs músicas autorais e lançou seu primeiro álbum aos 6 anos, uma marca rara para alguém tão jovem.

Mensa International e o ingresso do garoto

Para ingressar na Mensa, o teste WAIS III é rigoroso e exige um desempenho superior a 98% de acertos. Gustavo alcançou 99%, refletindo um poder cognitivo extraordinário. O neurocientista Fabiano de Abreu explicou que o desenvolvimento avançado do córtex cerebral e a maior durabilidade das sinapses fazem de Gustavo um prodígio, com memória excepcional e curiosidade constante para entender o mundo.

Desafios e potenciais na educação brasileira

Apesar do reconhecimento internacional, o caso de Gustavo levanta uma questão importante no Brasil: o sistema educacional atual enfrenta desafios para atender crianças superdotadas. Estima-se que 3 a 5% da população escolar apresente altas habilidades, o que corresponde a milhões de estudantes, mas poucos recebem diagnóstico e suporte adequados.

Além disso, enquanto Gustavo já recebeu uma bolsa universitária no exterior, ainda é jovem demais para ingressar formalmente em cursos superiores, ilustrando o descompasso entre o potencial dessas crianças e as limitações do sistema.

A realidade dos superdotados no Brasil

Segundo dados do Censo Escolar 2023, apenas 38.019 estudantes foram oficialmente identificados como superdotados, número muito inferior ao estimado por especialistas que apontam para uma subnotificação grave. Existem barreiras para identificação, como a necessidade de laudos psicológicos caros e a baixa capacitação de educadores para detectar e acompanhar alunos com altas habilidades.

O que falta para as políticas públicas?

O Conselho Brasileiro para Superdotação defende a criação efetiva de um cadastro nacional que mapeie e acompanhe esses estudantes, o que até o momento não saiu do papel. Investimentos em capacitação docente, divulgação do tema e programas educacionais diferenciados são urgentes para evitar que talentos como Gustavo sejam prejudicados pela falta de estímulo adequado.

Gustavo como símbolo da educação precoce

Gustavo evidencia a urgência da implementação de políticas inclusivas e desafiadoras para superdotados, fomentando não apenas o desenvolvimento individual, mas o potencial do país de estimular mentes brilhantes desde cedo.

O caso de Gustavo Saldanha não apenas celebra um feito individual importante, mas expõe o desafio nacional em reconhecer e potencializar o talento precoce, exigindo respostas do sistema educacional brasileiro para atender essas crianças com inteligência acima da média, que podem transformar o futuro do país.

Portal de Prefeitura
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