Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Estudo revela que certos alimentos elevam risco de demência e Alzheimer; veja

20 set 2025 - 13h04
Compartilhar
Exibir comentários

Uma investigação sueca, publicada na revista Nature Aging, mostrou que determinados hábitos alimentares podem acelerar o surgimento de doenças associadas ao envelhecimento, como demência, Alzheimer e Parkinson. O levantamento destaca a ligação direta entre dieta e o desenvolvimento de distúrbios tanto físicos quanto mentais em pessoas idosas.

Pesquisa sueca mostra ligação entre dieta e risco de demência, Alzheimer e Parkinson
Pesquisa sueca mostra ligação entre dieta e risco de demência, Alzheimer e Parkinson
Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil / Perfil Brasil

O estudo acompanhou mais de 5,7 mil indivíduos ao longo de 15 anos. A maioria dos participantes era formada por mulheres na faixa dos 70 anos, grupo considerado mais vulnerável a doenças degenerativas. Ao observar esse público durante um período tão extenso, os pesquisadores puderam estabelecer conexões consistentes entre escolhas alimentares e a saúde em fases avançadas da vida. "Nossos resultados mostram o quanto a dieta pode influenciar o desenvolvimento de fatores de risco em populações que envelhecem", afirmou ao jornal britânico Daily Mail Adrián Carballo-Casla, pesquisador do Instituto Karolinska e responsável pela análise.

A dieta pode proteger o cérebro?

Em vez de prescrever dietas prontas, os cientistas optaram por avaliar os hábitos naturais de cada voluntário. O objetivo foi comparar esses padrões com modelos já reconhecidos como benéficos, que incluem maior consumo de vegetais, frutas, peixes e gorduras consideradas saudáveis. Esses alimentos estiveram ligados a desempenho cognitivo superior e menor avanço de doenças crônicas.

Na direção oposta, padrões alimentares com alta presença de carne vermelha, bebidas açucaradas e produtos ultraprocessados foram relacionados não apenas a maior risco de distúrbios mentais, mas também à chamada "multimorbidade". Esse termo designa a ocorrência simultânea de diferentes enfermidades crônicas, como câncer, diabetes, depressão, problemas cardíacos e doenças musculoesqueléticas.

Ao final do acompanhamento, participantes que seguiram dietas equilibradas tiveram, em média, duas a três doenças crônicas a menos em comparação aos que mantiveram alimentação de baixa qualidade. Segundo os pesquisadores, a relação foi particularmente forte em casos cardiovasculares e neuropsiquiátricos. Para as condições musculoesqueléticas, no entanto, não houve diferença significativa.

Os resultados reforçam a importância de escolhas alimentares conscientes e sugerem que mudanças na dieta podem representar um fator de proteção contra doenças graves ligadas ao envelhecimento.

Perfil Brasil
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade