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Empresário que matou gari em Belo Horizonte é indiciado por homicídio e ameaça

René da Silva Nogueira Júnior, empresário que matou gari, vai responder por homicídio, ameaça e porte ilegal de arma de fogo

29 ago 2025 - 16h21
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A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre a morte de Laudemir de Souza Fernandes, que foi assassinado a tiros em Belo Horizonte no dia 11 de agosto. René da Silva Nogueira Júnior, empresário de 32 anos, foi preso após disparar contra o gari, enquanto o gari trabalhava na coleta de lixo. A investigação concluiu que o empresário será acusado de homicídio duplamente qualificado, ameaça contra a motorista do caminhão de lixo e porte ilegal de arma de fogo.

Reprodução
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Foto: Contigo

O caso ganhou grande repercussão, principalmente porque o suspeito, René, estava com a arma de fogo no momento da abordagem à vítima e, ao ser detido, revelou uma série de falas agressivas que indicam premeditação do ato. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a morte foi motivada por uma discussão banal, e que o empresário tem histórico de desentendimentos com trabalhadores da área, como a motorista do caminhão de lixo.

O contexto do crime

O crime aconteceu na Rua Modestina de Souza, bairro Vista Alegre, quando Laudemir, de 55 anos, estava no trabalho. Segundo as testemunhas, o empresário parou seu veículo BYD cinza de forma agressiva em frente ao caminhão de lixo e, após a discussão com a motorista, apontou uma arma de fogo para ela e a ameaçou. Em seguida, René desceu do carro e, com a arma em punho, disparou contra Laudemir, atingindo-o na região das costelas, antes que a vítima tentasse se afastar.

Após o disparo, o empresário tentou fugir, mas foi logo detido pela polícia enquanto estava em uma academia da cidade. A polícia confirmou que ele foi encaminhado à prisão, onde aguarda o processo judicial.

A delegada Ana Paula Lamego Balbino, esposa de René, foi também chamada a prestar esclarecimentos. Ela foi indiciada pelo porte legal de arma de fogo, uma vez que o marido não teria autorização para portar o tipo de armamento usado no crime. A delegada afirmou que não sabia que o autor do crime possuía a arma e que não teve envolvimento no ocorrido.

A Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais já iniciou um procedimento disciplinar para investigar a conduta da delegada, enquanto o caso segue sob apuração.

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