Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Elissandro Spohr obtém regime aberto com tornozeleira e é o primeiro réu do Caso Kiss a deixar a prisão

Ex-sócio da boate Kiss cumprirá pena em liberdade monitorada após decisão da Justiça

16 dez 2025 - 11h51
Compartilhar
Exibir comentários

A Justiça do Rio Grande do Sul concedeu, na tarde desta segunda-feira (15), a progressão para o regime aberto ao ex-sócio da boate Kiss Elissandro Spohr, conhecido como Kiko. Com a decisão, ele se torna o primeiro réu condenado pelo Caso Kiss a passar para a liberdade monitorada com tornozeleira eletrônica.

Foto: Divulgação/TJRS / Porto Alegre 24 horas

O benefício foi autorizado após análise de um pedido apresentado pela defesa, com reconhecimento do cumprimento dos requisitos legais previstos na execução penal. Spohr estava recolhido na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan).

Entre as condições impostas pelo Judiciário, o ex-sócio deverá manter atividade laboral regular, comparecer periodicamente à Justiça para prestar informações sobre sua rotina e permanecer sob monitoramento eletrônico. A defesa informou que todas as determinações judiciais seguem sendo integralmente cumpridas.

Elissandro Spohr é um dos quatro condenados pelo incêndio na boate Kiss, ocorrido em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria, tragédia que resultou em 242 mortes e mais de 630 feridos. Inicialmente condenado a 22 anos e seis meses de prisão, ele teve a pena reduzida para 12 anos após decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), em agosto de 2025.

Antes da progressão ao regime aberto, Spohr já havia obtido autorização para trabalho externo, também com uso de tornozeleira eletrônica. A permissão foi concedida em outubro deste ano.

Outro ex-sócio da boate, Mauro Hoffmann, também condenado pelo Caso Kiss, obteve regime semiaberto no dia 11 de novembro. Ele permanece custodiado na Penitenciária de Canoas, com autorização para sair durante o dia para trabalhar. Assim como Spohr, Hoffmann teve a pena revisada pelo TJRS, passando de 19 anos e seis meses para 12 anos.

Já os músicos Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, integrantes da banda Gurizada Fandangueira, cumprem pena no Presídio Estadual de São Vicente do Sul e também avançaram para o regime semiaberto. As penas de ambos foram reduzidas de 18 para 11 anos, garantindo o direito ao trabalho externo diurno, com retorno obrigatório à unidade prisional à noite.

Marcelo já exerce atividade profissional no município onde cumpre pena, enquanto Luciano aguarda autorização judicial para iniciar o trabalho fora do presídio.

Com a concessão do regime aberto a Elissandro Spohr, a expectativa é de que as defesas dos demais condenados possam, nos próximos meses, solicitar à Justiça a progressão para a liberdade monitorada, conforme o avanço no cumprimento das penas.

Porto Alegre 24 horas
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade