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'Ruim de lidar' e 'vaidoso': candidato derrotado em Curitiba diz que foi atrapalhado por esposa de Moro

Ney Leprevost e Rosângela Moro, do União Brasil, acabaram em 4º lugar na eleição de Curitiba

16 out 2024 - 12h04
(atualizado às 15h58)
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Foto: Reprodução/Instagram/@neyleprevost

O deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil) concorreu à Prefeitura de Curitiba tendo Rosângela Moro, esposa de Sergio Moro, como vice de sua chapa. No fim, ele terminou em 4º lugar na corrida eleitoral, com 6,5% dos votos válidos. Em sua avaliação, a participação de Moro em sua campanha “atrapalhou bastante”, trouxe rejeição e considerou o político como “ruim de lidar” e “vaidoso”.

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As declarações foram dadas em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Segundo o deputado, Moro “começou a achar que o candidato era ele”. Leprevost contou, por exemplo, que os dois não estavam mais se falando na reta final da campanha. “Ele queria ficar saindo na propaganda de televisão. Mas eu só tinha 1 minuto e 12 segundos de televisão. Não podia ficar colocando ele o tempo todo. E ele ficou bravo e largou a campanha no final", explicou.

Leprevost também avaliou que Moro pensou que ele seria um fantoche para escalonar uma possível pré-campanha do senador a governador. “E eu era um candidato para competir de verdade. Aí começou a ter um estresse. Ele começou a plantar por aí que ele estava sendo boicotado na campanha", complementou o deputado

"Moro atrapalhou bastante. Não que seja culpa dele o fato de eu não ter vencido, mas ele atrapalhou bastante. E ele é ruim de lidar, de difícil trato, vaidoso", disse o político. Além disso, ele considera que Moro agregou rejeição a sua campanha, por ser visto como “carrasco de Lula e traidor de Bolsonaro”.

Agora, em Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Grael (PMB) disputam o segundo turno da eleição municipal. O casal Moro não se manifestou sobre possíveis apoios nessa nova etapa.

"Eu não quero caminhar politicamente com Moro. E acho que ele também não quer caminhar comigo. Eu não estarei com ele para o governo em 2026. Se ele for o candidato do União Brasil, eu terei que sair do partido", disse Leprevost.

Fonte: Redação Terra
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