Coligação de Meirelles contesta coligação de Alckmin no TSE
Pedido se deve a supostas falhas nas atas de convenção entregues pela campanha do tucano
BRASÍLIA - A coligação do ex-ministro da Fazenda e candidato ao Planalto Henrique Meirelles - formada por MDB e PHS - decidiu nesta sexta-feira, 17, contestar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a coligação da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República nas eleições 2018, informou a assessoria da campanha do emebedista. Segundo, a campanha do emedebista não se trata de um pedido para impugnar a campanha do tucano.
De acordo com a campanha de Meirelles, há partidos em cujas atas "consta apenas a aprovação de coligação com o PSDB, mas não com as demais legendas". Até a publicação deste texto, a assessoria do emedebista não havia divulgado quais são os partidos com falhas nas atas. Um deles seria o DEM, apurou a Coluna do Estadão.
"Pela legislação, deve constar das atas expressamente a lista de todos os partidos com os quais se vai coligar. É como um contrato. Todas as partes envolvidas devem aceitar todas as condições estabelecidas. Caso contrário, o instrumento legal fica imperfeito e passível de anulação", informou a campanha de Meirelles.
Como o edital com a informação sobre o pedido de registro de Alckmin foi publicado no dia 10 de agosto, o prazo de cinco dias para contestação se encerra nesta sexta-feira, informou o TSE. De acordo com a campanha de Meirelles, "caso o pedido seja aceito pela Justiça Eleitoral, o tempo reservado para esses partidos será redistribuído entre todos os candidatos".
Procurado pela reportagem, o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), informou que as estratégias de campanha "são definidas pela coligação". "Não é uma decisão partidária", disse.
Minuto Estadão - Quem são os candidatos à Presidência da República?
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