Em Curitiba, médicos fecham cruzamento no centro da cidade
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
O dia de paralisação no Recife (PE) foi marcado por um 'enterro' simbólico do ministro da Saúde, Alexandre Padilha
Foto: Joffre/AImagem / Futura Press
Em Salvador (BA), os manifestantes usavam camisetas pedindo que o ministro fosse para Cuba, numa referência à proposta do governo de trazer médicos estrangeiros - entre eles cubanos - para trabalhar no Brasil
Foto: Romildo de Jesus / Futura Press
Em Manaus, os médicos aproveitaram a presença de Alexandre Padilha em um evento com prefeitos para protestar contra o programa Mais Médicos
Foto: Edmar Barros / Futura Press
Em Manaus, além das criticas ao Mais Médicos, os manifestantes cobraram a criação de uma carreira de estado para os profissionais
Foto: Edmar Barros / Futura Press
Os médicos caminharam pelas ruas centrais de Manaus
Foto: Divulgação
Em Belo Horizonte (MG), a manifestação ocorreu junto a Faculdade de Medicina da UFMG
Foto: lberto Wu / Futura Press
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Um grupo de 15 médicos protestou nesta terça-feira contra o Programa Mais Médicos na avenida Liberdade, região central da capital paulista. O ato foi em frente à Casa de Portugal, onde mais cedo ocorreu um evento do Ministério da Saúde a fim de divulgar o programa para prefeitos de São Paulo.
A pequena presença de médicos na manifestação foi atribuída pelos organizadores ao frio e à garoa. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a temperatura da tarde de hoje na cidade de São Paulo ficou próxima aos 10°C.
Entre as medidas previstas no programa está a criação do segundo ciclo do curso de medicina. Outra ação prevista é a contratação de profissionais estrangeiros para trabalhar na rede pública nas periferias das cidades e no interior do País.
O diretor do Comunicação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), João Ladislau Rosa, criticou o a obrigatoriedade do trabalho no serviço público. Para ele, a medida está "criando um serviço civil obrigatório". "Nós entendemos que temos em torno de 400 mil médicos no Brasil, que não faltam médicos. O que falta é uma distribuição adequada desses médicos."
Apesar da baixa adesão ao protesto de hoje, o presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Florisval Meinão, avalia que a mobilização contra a medida provisória que cria o Mais Médicos está obtendo resultados positivos. "Nós estamos conseguindo transmitir para os deputados e senadores os riscos existentes nessa proposta. Porque essa proposta é extremamente prejudicial para a população, em especial para a população mais vulnerável", avaliou.
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