Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE
Eleições 2024
Acompanhe a repercussão do 1º turno e a expectativa para o 2º turno

Instituto de Educação de Surdos apura retirada de vídeos de site

Programas que contavam história de Karl Marx, Marilena Chauí e Antonio Gramsci, entre outros, foram retirados do ar

31 jan 2019 - 19h07
(atualizado em 1/2/2019 às 16h40)
Compartilhar
Exibir comentários

O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão do Ministério da Educação (MEC), instaurou sindicância para obter informações sobre a retirada de vídeos do site TV Ines e apurar as devidas responsabilidades, de acordo com nota divulgada pelo ministério. A pasta diz ainda que os vídeos serão inseridos novamente na página.

O colunista do jornal O Globo Ancelmo Gois revelou na terça-feira, 29, que foram retirados programas que contavam a história da vida de personagens como Karl Marx, Friedrich Engels, Marilena Chauí, Antonio Gramsci e Friedrich Nietzche. A maioria é do programa Manuário, que apresenta novos itens lexicais em Libras.

Não foram encontrados episódios que tratavam da vida de pensadores, como o pensador alemão Karl Marx. Também não é possível localizar entrevista do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), no programa Café com Pimenta.

No início da semana, o diretor do Ines, Paulo André Martins de Bulhões, divulgou nota na qual disse que foi surpreendido com a notícia e que tomou conhecimento sobre a ausência dos vídeos no final da semana passada. Na segunda-feira, 28, ele diz que se reuniu com a responsável pelo contrato entre o Ines e a TV Ines para averiguar o ocorrido.

"Na ocasião, ela informou que também foi surpreendida e que não foi informada sobre as remoções", diz o texto, acrescentando que foi enviado então um ofício à direção da Acerp demandando esclarecimentos.

O diretor acrescentou que em momento algum o Ines ou o MEC solicitaram ou foram informados da retirada desses vídeos. "O Ines e o MEC têm o dever constitucional de respeitar as diferenças e a liberdade de pensamento e expressão. Demandaremos à TV Ines providências para que os vídeos voltem ao ar", diz.

Em nota, o MEC disse que abriria uma sindicância, mas que uma apuração preliminar já identificou, entretanto que os vídeos foram retirados em abril e em novembro de 2018. No entanto, a coluna de Gois identificou, por meio de consulta do cache do Google (uma espécie de histórico onde é possível ver versões anteriores de uma página), que em 2 de janeiro ainda estava no ar o vídeo sobre Marx e, em 1 de janeiro, ainda constava o de Nietzche. 

Apesar de não explicar porquê esses vídeos ainda constavam em janeiro, a nota do ministério disse que a notícia de Gois é "tanto falsa quanto maldosa". / COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade