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Fernando Moraes: "A escola tem que ser espaço de humanização"

Neste bate-papo, o escritor, filósofo e apresentador fala sobre o poder transformador da educação e dos bons afetos na vida dos seres humanos

14 mar 2024 - 22h42
(atualizado em 15/3/2024 às 00h30)
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Escritor, humanista e palestrante, Fernando Moraes representa uma nova geração de pensadores da sociedade contemporânea. Filósofo que usa a poesia para existir, traduzir sentimentos  e inspirar pessoas.  Em seu programa Humanideia na Band e na rádio CBN, usa a filosofia no cotidiano para fazer refletir sobre existência e propósito: de forma leve e poética, faz pensar nos erros e acertos do ser humano. "Poesia é feita de flor", ele afirma. "É coração ajardinado de amor", conclui.

Fernando Moraes nos estúdios de Perfil Brasil
Fernando Moraes nos estúdios de Perfil Brasil
Foto: Divulgação / Perfil Brasil

Educação com afeto

Um aprendizado de 'bons afetos' que começa na escola, que, segundo ele, deve ser um espaço de humanização. desta forma, enxerga um local de percepção e encantamento com as diferenças: "Tem que perceber que o outro tem a cor da pele diferente, um cabelo diferente, uma religião diferente... E é nestas belezas diferentes que a escola deve dar oportunidade para que estas crianças vejam que as diferenças não podem estar ali para nos diminuir e sim para nos engrandecer." Segundo o filósofo, em suma, este é o grande desafio da vida.

Fernando Moraes e a efemeridade da vida

Por fim, ele acredita que é  preciso ensinar desde cedo valores que servirão para, no futuro, o planeta ser habitado por seres humanos mais conscientes. Com essa premissa, em suma, ele coloca em pauta a efemeridade da existência. Parafraseando o filósofo e diplomata francês, Henri Bergson, assim, Fernando lança a reflexão:

"Tudo que existe, existe rumo ao desaparecimento. Tudo vai desaparecer: essa poltrona, sua caneta, as câmeras... Nós vamos desaparecer - e o pior - olha que constatação triste: o que amamos e quem amamos. Tudo isso vai desaparecer. Não é triste isso? Eu tenho minhas filhas, nossa, me dói. Só que, ao mesmo tempo, Bergson traz um alento: Se tudo que existe vai desaparecer, por que nós não damos potência a essa temporalidade? A essa vida?", questiona Fernando.

Confira a entrevista completa!

Perfil Brasil
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