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Estudante de escola técnica do RJ conquista bolsa integral de R$ 2,2 milhões em universidade nos EUA

Ana Carolina Rangel, de 19 anos, está cursando Economia Quantitativa na Smith College, depois de descobrir as possibilidades de bolsas

24 set 2025 - 04h59
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Resumo
Estudante do RJ, Ana Carolina Rangel, de 19 anos, conquistou bolsa de R$ 2,2 milhões na Smith College, nos EUA, para cursar Economia Quantitativa, destacando-se por seu engajamento social.
Ana Carolina Rangel está cursando Economia Quantitativa na Smith College
Ana Carolina Rangel está cursando Economia Quantitativa na Smith College
Foto: Reprodução

Desde os 14 anos, a estudante Ana Carolina Rangel se imaginava cursando Economia. O que não sabia naquela época era que, anos depois, estaria realizando esse sonho em um outro país. A jovem, natural de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e vinda do ensino técnico estadual, foi contemplada com uma bolsa de estudos integral na Smith College, em Massachusetts, nos Estados Unidos. 

A bolsa cobre todos os custos que ela teria na universidade, desde as mensalidades à moradia e alimentação. Considerando os anos de estudos, é algo equivalente a R$ 2,2 milhões. O benefício faz parte de uma política da instituição, que divulga “acolher e apoiar estudantes de todas as origens econômicas”. 

A ideia de se graduar nos EUA começou a se tornar palpável depois que ela participou, em 2024, do Jovens Embaixadores, um programa de intercâmbio patrocinado pelo governo americano em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

“Foi a partir daquele momento que, primeiro, eu tive contato com um pouco da educação aqui nos Estados Unidos e das diferenças do sistema daqui para o sistema brasileiro. E que eu entendi aquilo como uma possibilidade. Eu descobri também sobre a existência das bolsas, descobri sobre alguns programas de mentoria que poderiam me auxiliar nesse processo”, conta. 

Ana Carolina participou do programa Jovens Embaixadores em 2024, quando decidiu tentar uma vaga em uma universidade nos EUA
Ana Carolina participou do programa Jovens Embaixadores em 2024, quando decidiu tentar uma vaga em uma universidade nos EUA
Foto: Reprodução

Ana foi selecionada para um programa de mentoria da Education USA, com mais 19 estudantes, que a auxiliou no processo de inscrição nas faculdades americanas. “A gente fala que o processo para aplicar é mais holístico do que seria para você estudar numa universidade brasileira”, resume.

A jovem iniciou o processo de aplicação apenas em março de 2024, enquanto há estudantes que se preparam por toda sua vida escolar para os processos de admissão estrangeiros. A dica que ela dá a quem quer tentar estudar fora é ter muita curiosidade para encontrar os caminhos.

"A curiosidade é algo muito valioso para esse processo. Se você tem esse interesse, se você buscar se informar sobre como funciona, buscar referências, buscar fazer contato, porque, pelo menos, das pessoas que eu tive a oportunidade de tirar uma dúvida, todas me receberam muito bem, todas foram muito amigáveis, buscaram me auxiliar", afirma Ana Carolina. 

"Você acaba se sentindo meio que um peixinho contra a maré, quando você entra para esse processo. Principalmente se você não vem de uma escola internacional em que a cultura seja a de aplicar, ou se seus amigos ou sua família, às vezes, vai ser uma coisa muito nova para eles. Então, seja curioso para você entender o processo, para você entender onde você está se colocando ali", complementa. 

Projetos sociais

Nas inscrições para universidades dos EUA, as chamadas applications, todo o currículo do aluno é considerado para além do desempenho acadêmico. No caso de Ana Carolina, a participação em atividades voluntárias e projetos sociais podem ter sido fatores que a colocaram em uma boa posição para a aprovação. 

Dos projetos dos quais participou, ela destaca o Tocando em Frente, do qual foi diretora regional. “É um projeto educacional que impacta 14 mil alunos de escolas públicas do Brasil inteiro. E nós levamos um currículo que é complementar e inovador para escolas públicas, com foco no Ensino Fundamental 2”, conta. 

Lá atrás, quando a vontade de estudar Economia surgiu, aos 14 anos, foi por causa do vínculo de Ana Carolina com um outro projeto social. Ela participava do Meninas Investem, focado em educação financeira para mulheres. 

“Eu me interessei muito. Até porque, pelo menos de onde eu venho, era um tabu muito grande falar sobre dinheiro. A questão do gênero ainda interpretava um papel muito grande, afastando ainda mais as mulheres desse assunto. Então, eu acabei me interessando logo de início. Eu acho que a economia também te auxilia muito a entender um pouco mais o mundo ao seu redor, sabe? Te dá um senso de agência”, conta. 

Ao entrar no ensino médio, que cursou na Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins, Ana Carolina foi ainda mais puxada para a área. Ela concluiu essa etapa formada em Técnica de Administração. Já na Smith College, Ana optou por se especializar em Economia Quantitativa, que é mais focada na área financeira. 

Fonte: Portal Terra
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