Uma renda básica de 1.625 euros por mês; a primeira solução para a perda de empregos devido à IA já está em andamento
A Irlanda começou a fornecer 325 euros por semana para estimular a economia; Agora, eles querem estender o teste após os resultados positivos iniciais
Diante da ideia de que, no futuro, todo o trabalho será feito por robôs, permitindo-nos ter mais tempo livre, a distopia se mistura com a utopia graças a um pilar fundamental: a renda básica universal. A ideia de que, ao gerar riqueza graças à IA, o restante da população poderia receber um salário simplesmente por existir e manter a economia girando parece um sonho, claro, mas já se tornou realidade na Irlanda.
Em 2022, o governo irlandês lançou um programa piloto para fornecer uma média de € 325 por semana (aproximadamente R$ 2 mil) a artistas e outros trabalhadores criativos. Era um pagamento incondicional, também compatível com outras rendas. Escolhendo entre um grupo de controle de mil pessoas e as outras mil que receberiam religiosamente sua renda básica universal, os resultados não deixaram dúvidas.
Além de acabar contribuindo mais para a economia do país do que recebeu, em relação a € 1,39 (cerca de R$ 8,69) para cada euro recebido, o grupo que se beneficiou da renda básica dedicou mais horas de trabalho, fez investimentos maiores e, claro, viu uma melhora significativa em sua sensação de segurança no emprego, bem-estar emocional e produtividade.
Após esse sucesso, o Ministério da Cultura da Irlanda quer ir além, expandindo os critérios de elegibilidade para o programa para as mais diversas artes (artes visuais, música, teatro, dança, cinema e literatura), tornando-o uma medida oficial e permanente a partir de setembro de 2026. Não se sabe, no entanto, até que ponto o...
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