A Europa percebeu que a Geração Z está no auge do militarismo, do culto ao corpo e da vontade de se divertir, e disse-lhes: para a frente!
O militarismo de baixa intensidade agora tem um uniforme: fatos de treino, relógios inteligentes e disciplina; A solidão é praticada em grupo: desde o autocuidado à doutrinação sutil
Primeiro vieram os tênis técnicos, depois os relógios esportivos e agora as mochilas militares: cáqui, robustas, cobertas de patches e alças. A Europa está se vestindo de utilidade, como se a preparação para a guerra fosse apenas mais uma tendência estética. Nas academias, mais do que nos quartéis, um novo tipo de cidadão está sendo treinado: corpos prontos, olhos focados, mochilas preparadas para algo que ainda não sabemos se é uma declaração de moda ou uma vocação.
Aqueles que as usam parecem personificar uma nova tendência europeia: o retorno do corpo como símbolo patriótico. Algumas semanas atrás, o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, declarou: "É cansativo ver tropas obesas". Seu comentário — tão provocativo quanto político — coincidiu com uma descoberta inesperada: a Geração Z, a mesma geração que cresceu cercada por telas e ansiedade, está redescobrindo o culto ao corpo, o gosto pela ação e, em alguns casos, uma curiosidade renovada sobre a ideia de servir ou proteger algo maior do que si mesmos. A Europa percebeu isso.
Aliste-se na marinha?
Em um episódio de 'Os Simpsons', Bart e seus amigos formaram uma banda com letras subliminares para incentivar jovens a se alistarem na marinha. Uma piada que, com o tempo, se tornou mais uma profecia da cultura pop cumprida.
Uma coluna no Financial Times começou a desvendar a nova tendência militar. As forças armadas europeias detectaram uma mudança inesperada: jovens que antes evitavam o serviço militar obrigatório, agora ...
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