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A China estava bastante confiante com a jornada 9-9-6 — até perceber que era um tiro no próprio pé

Os direitos trabalhistas na China melhoraram, mas os motivos vão além de uma simples preocupação com os trabalhadores

19 jul 2025 - 17h20
(atualizado em 19/7/2025 às 14h17)
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Foto: Xataka

Você começa a trabalhar às 9 da manhã e sai às 9 da noite. Assim, de segunda a sábado, com apenas um dia de descanso. 72 horas semanais. Pode parecer loucura, mas é a conhecida jornada 9-9-6, que muitas empresas chinesas do setor tecnológico seguiram por anos. O governo chinês acabou tomando providências ao perceber que jornadas intermináveis não eram apenas ruins para os trabalhadores, mas também ruins para o país.

Há alguns anos, trabalhar 12 horas por dia era algo comum nas empresas de tecnologia chinesas. Richard Liu, fundador da JD.com, classificava esses horários como uma "bênção" e Jack Ma, fundador da Alibaba, dizia que "se você não trabalhar das nove da manhã às nove da noite quando é jovem, quando vai fazer isso?".

O termo 9-9-6 foi criado em 2019 a partir de um protesto contra esse modelo de trabalho, chamado 996-ICU, um trocadilho que significava que essa jornada levaria os trabalhadores à UTI. Esse movimento desencadeou uma onda de críticas a nível nacional e acredita-se que tenha sido a semente para que o governo a proibisse.

A mudança

Em 2021, com as jornadas maratonas sob o olhar atento do governo, muitas empresas recuaram e restabeleceram o fim de semana de dois dias. Também houve empresas como a Tencent que reduziram o horário de trabalho diário das 10h às 18h, passando do 9-9-6 para o 10-6-5. Por que essa mudança?

A jornada 9-9-6 foi o combustível para o crescimento do setor tecnológico chinês e seu fim se deve a vários motivos. O mais evidente é que ...

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