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Proteste ensina como separar as gorduras que trazem benefícios daquelas nocivas à saúde

Alguns tipos de gordura são essenciais para o organismo, mas é importante cuidar dos excessos

4 out 2017 - 20h03
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Óleos e gorduras são importantes para o funcionamento do corpo humano. Eles fornecem calorias, são fonte de ácidos graxos essenciais e auxiliam no transporte de vitaminas para o interior das células. Como não produzimos naturalmente essas substâncias, precisamos ingerir alimentos capazes de suprir essa necessidade. Porém, a solução não está no hambúrguer com batata frita. Por isso, a PROTESTE, Associação dos Consumidores, explica como levar uma vida saudável, separando a gordura boa daquela que faz mal.

Foto: DINO

Existem três tipos principais de gorduras: insaturadas, saturadas e trans. A primeira é aquela que deve ser consumida, pois, entre outros benefícios, eleva o colesterol bom (HDL) e evita o aparecimento de doenças cardiovasculares. A gordura saturada, encontrada por exemplo em carnes, leites e seus derivados, pode até fazer parte da alimentação, mas em quantidades controladas.

O terceiro grupo é o mais preocupante, por ser responsável por diversas enfermidades como doenças cardíacas e diabetes. A gordura trans está presente em produtos como sorvete, biscoito recheado e fast-food.

Troque a trans pela insaturada

A Associação recomenda evitar ao máximo a gordura trans, substituindo-a pela insaturada. A dica para ingerir mais gorduras boas é incluir nozes, castanhas e amendoins na alimentação diária. Mas atenção: mesmo sendo saudáveis, esses alimentos devem ser ingeridos com moderação, pois são bem calóricos. O abacate também é rico em gordura insaturada, assim como o azeite. E ambos vão muito bem na salada: a fruta ajuda a incrementar o prato, enquanto o azeite pode ser usado para temperá-lo.

Também é importante controlar a ingestão de gorduras saturadas. Para isso, reduza a ingestão de leite e iogurtes gordos e dê preferência aos desnatados ou semidesnatados. Além disso, cuidado com o tipo de queijo consumido: ricota e cottage são boas alternativas. No almoço ou no jantar, é recomendável trocar a carne vermelha pelo peixe. Se não for possível, prefira peças magras, como alcatra, coxão mole, patinho ou lagarto.

Olho nos rótulos

A Proteste também dá a dica de prestar atenção aos rótulos dos alimentos consumidos. Se o produto tiver gordura hidrogenada, por exemplo, melhor evitar.

Ao consultar a tabela nutricional, atenção: aos produtos que possuem até 3% de gordura total em sua composição (3 g de gordura por 100 g de alimento) são considerados pouco gordos. Observe ainda a quantidade de gordura saturada, se o valor for inferior a 1,5% (1,5 g por 100 g de alimento), trata-se de um produto que tem baixo teor desse componente.

Quando for cozinhar, lembre-se de controlar a quantidade de óleo e aposte nos mais saudáveis, como o de canola e o de girassol. O azeite também faz parte dessa lista e, devido aos benefícios que traz ao organismo, deve ser a primeira alternativa para o preparo da comida. A exceção fica só por conta dos alimentos que precisam ser aquecidos por longos períodos a temperaturas superiores a 180°C.

Evite a fritura, pois, durante o processo, parte da gordura usada é absorvida pelo alimento. Isso o torna mais calórico e contribui para o aumento de peso. Além disso, óleos aquecidos várias vezes em altas temperaturas, ou que passam por oxidação (reação química causada pelo contato com o ar), tendem a formar substâncias tóxicas que fazem mal à saúde.

Utilize bem o óleo

- Prefira fritar por curtos períodos em vez de fritar aos poucos, aquecendo e esfriando o óleo várias vezes.

- Evite colocar muita comida na panela. O preparo levará mais tempo e os alimentos ficarão mais gordurosos.

- Se for reutilizar o óleo (o que não é recomendado), faça - no máximo - para três ciclos de fritura.

- Tampe a panela para evitar que o óleo entre em contato com o oxigênio.

- Guarde o óleo em recipientes tampados e protegidos da luz.

- Não misture óleo usado com novo.

- Não descarte o óleo na pia. O ideal é colocá-lo em sacos plásticos ou em garrafas PET e descartar junto ao lixo orgânico ou ao lixo para reciclagem.

- Algumas empresas e entidades licenciadas reutilizam o óleo para a produção de sabão e de biodiesel.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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