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PIB do Rio Grande do Sul encolhe 3,1%, mas indústria demonstra crescimento

O setor industrial foi o único seguimento que apresentou taxa positiva equivalente a 0,9%.

25 abr 2017 - 14h33
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O estado do Rio Grande do Sul encerrou o ano de 2016 com queda de 3,1% no Produto Interno Bruto (PIB). No quarto trimestre do ano passado, a retração foi de 0,5% em relação ao ano anterior. Os dados foram apresentados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE).

Sofrendo com a recessão pelo terceiro ano consecutivo, a economia gaúcha apresenta queda acumulada de 6,7%. O resultado é similar à queda de 6,6% observado nos anos 1990 e 1991. A última vez que a economia do Estado apresentou queda em três anos consecutivos foi em 1980, 1981 e 1982, que acumulou uma queda de 3,8%.

Em 2016 todos os setores da economia gaúcha encolheram inclusive o da agricultura. O campo teve queda de 4,5%. No ano passado, a agropecuária teve seu desempenho prejudicado pela queda nas safras de arroz, milho e fumo.

Apesar da retração, no último trimestre a indústria do estado mostrou reação. O setor industrial foi o único seguimento que apresentou taxa positiva equivalente a 0,9%. A agropecuária teve queda acentuada de 8,0%, enquanto os serviços caíram para 0,6%. Em 2016, o produto interno bruto gaúcho, em valor nominal, foi de R$ 410,276 bilhões de reais. Já o produto interno bruto per capita foi de R$ 36.329.

A Indústria também apresentou um recuo de 3,9% e o setor de serviços 2,1%. Entretanto, apesar de fechar o ano em queda, a indústria de transformação (segmento de indústria que transforma matéria-prima em produto final ou intermediário para outra indústria) apresentou uma leve reação na parte final do ano de 2016. Na comparação com o quarto trimestre de 2015, o crescimento foi de 1,1%.

O segmento industrial estava registrando fortes quedas desde 2014. O destaque para a recuperação foi a fabricação de máquinas e equipamentos, com crescimento de 19,6% no período, principalmente devido a maior fabricação de tratores agrícolas, máquinas para colheita e suas partes e peças. Esse comportamento é decorrente da capitalização do setor agropecuário e das expectativas de safra para 2017.

Na atual recessão, era de se esperar que o setor da indústria tivesse seu pior momento no segundo semestre de 2015. No entanto, atualmente nota-se o setor de máquinas e equipamentos dar início a uma recuperação.

Segundo um relatório publicado pela Focus, as projeções para a produção industrial revelaram um cenário diferente, mostrando uma reação para 2017 e o próximo ano. O avanço projetado para o setor em 2017 seguiu em 1,22%. Há um mês, estava em 1,09%. Para o ano de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial permaneceu em 2,10%. Há poucas semanas atrás, essa previsão era de 2,28%.

No setor industrial, empresas como a Alutal, fazem a diferença. A empresa iniciou seus trabalhos em uma pequena fábrica, produzindo sensores de temperatura termopar e mais tarde também ingressou no mercado de Termometria Industrial. Tendo o seu sistema de gestão da qualidade certificado pela Norma Internacional ISO-9001:2008, a Alutal ao longo dos anos vem constantemente renovando seu compromisso com a qualidade e a tecnologia na produção do sensor de temperatura termopar.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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