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Mobilidade urbana é um dos maiores desafios da Prefeitura de São Paulo, afirma secretário Sérgio Avelleda

4 ago 2017 - 21h14
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Estão avançados os estudos do novo modelo de concessão de terminais de ônibus que será implantado na cidade de São Paulo. A informação foi dada pelo Secretário Municipal de Mobilidade e Transporte, Sérgio Avelleda, durante o Fórum "Viver até os 100 anos", realizado na última quinta-feira, 3 de agosto, pelo Grupo Vitacon e Hines.

Atualmente, existem 29 terminais de ônibus na cidade (Santo Amaro, Sacomã, São Mateus, Vila Prudente, entre outros) e a Prefeitura considera prioritária a viabilização desse projeto, que prevê a transferência para o setor privado da operação envolvendo o sistema de transporte bem como a exploração comercial dos espaços.

"O nosso desafio é criar condições para que o tempo gasto com transporte seja reduzido. Uma parcela importante da população gasta de 4 a 6 horas por dia para se locomover. É preciso mudar essa lógica. Temos de criar condições para que as pessoas não sejam obrigadas a utilizar transporte público - seja ônibus, metrô ou trem metropolitano - lotado para se deslocar de suas casas até o trabalho", afirma o secretário, que defende a melhoria da mobilidade urbana para que o sistema viário possa fluir melhor na cidade.

A licitação dos terminais será abrangente, pois, além de incluir a operação e manutenção dos ônibus, prevê a integração com outros modais e a implantação de outros serviços estimulando a criação de polos de geração de empregos nessas regiões, como shopping centers, creches, serviços, comércio, entre outros.

Participaram também do Fórum: o arquiteto alemão, Matthias Hollwich, autor do livro New Aging e de inúmeros projetos arquitetônicos revolucionários, a médica nutricionista Vânia Assaly, vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina do Bem-estar, e o presidente da Vitacon, Alexandre Frankel, para discutir o futuro da cidade pensando em um novo jeito de morar com qualidade e estilo de vida para chegar até os 100 anos.

Matthias Hollwich é a própria personificação do movimento, que compreende a discussão sobre a qualidade de vida, saúde e bem-estar das pessoas. Ele também é o consultor técnico do primeiro empreendimento da Vitacon, lançado sob essa plataforma, o VN Capote Valente. Hollwich defende que a geração millenium vive atualmente uma preocupação com a longevidade. Portanto, se manter saudável e ativo é uma questão de saúde. "Todos nós gostaríamos de amar onde vivemos. Os principais aspectos para manter uma alta qualidade de vida, mesmo quando envelhecemos, são conectividade social, atividade e saúde", afirma o arquiteto.

Já o CEO da Vitacon, Alexandre Frankel, afirmou que o sonho da companhia é reinventar a cidade de São Paulo. Ele conta que levava 4 horas para se deslocar pela cidade e decidiu abandonar o carro para viver melhor. "Foi então que descobri o quão melhor é você praticar exercício caminhando ou se deslocando de bike. Desde então, passei a ter mais tempo", comentou.

Para Frankel, o grande fator de mudança atualmente é o mercado imobiliário e a Vitacon trabalha com três grandes pilares: mobilidade, onde as pessoas possam morar perto da família, com transporte público; design, com construção de edifícios que não sejam apenas bonitos, mas funcionais, criando áreas comuns que permitam maior convivência entre as pessoas; e simplicidade, facilitando a vida das pessoas com serviços que suportem esse conceito, alinhado à economia compartilhada.

A médica Vânia Assaly acrescentou que, desde quando somos gerados começa o nosso processo de envelhecimento. Quando nos tornamos adultos, cada escolha pode aumentar ou diminuir a nossa vida. "Portanto, é fundamental cuidar do corpo com uma alimentação saudável, manter-se ativo, ter mobilidade e ser sociável, interagindo com diversos perfis e idades e o meio ambiente", concluiu Vânia.

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