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Hérnia de disco: procedimento terapêutico e cirurgia minimamente invasiva podem ser eficazes

Ortopedista explica como o uso da Ozonioterapia pode curar a doença

23 mai 2018 - 13h06
(atualizado em 25/5/2018 às 15h46)
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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que aproximadamente 5,4 milhões de pessoas sofrem de hérnia de disco no Brasil e cerca de 300 mil pacientes recorrem a cirurgia por ano. O que esses mesmos dados não revelam é que cerca de um terço dos casos operados (cerca de 100 mil/ano) não apresentam resultados satisfatórios que resultam da evolução natural da doença, ou por complicações do ato cirúrgico. Para os casos de hérnia de disco, as técnicas de reabilitação física de eleição do médico assistente devem ser prontamente iniciadas, porém, em 10% dos casos essas medidas não são suficientes, e então os ortopedistas recomendam a cirurgia.

Desde 2013, para a Colaboração Cochrane (entidade científica de renome mundial e sem fins lucrativos, que estuda a medicina baseada em evidências) a ozonioterapia medicinal oferece vantagens evidenciadas por métodos científicos, quando comparada com as técnicas habitualmente empregadas para corrigir o problema (fisioterapia, cirurgia endoscópica, cirurgia aberta e radiofrequência). Segundo o ortopedista Dr. Maurício Marteleto, Chefe da Clínica Pro Movimento em São Paulo, modernas técnicas vêm sendo desenvolvidas para tratamento da hérnia discal. Um destes métodos é o procedimento não invasivo, conhecido por cirurgia minimamente invasiva, conceito de cirurgia no qual, por meio de pequenas incisões cirúrgicas, são retiradas as hérnias de disco, aliviando a compressão do nervo. Considerado uma alternativa segura no tratamento da hérnia de disco, o procedimento oferece diversas vantagens quando comparado com outros tratamentos. Ele utiliza novas técnicas que permitem uma abertura menor da pele, proporcionando menor movimentação das estruturas ao redor da coluna, um tempo de cirurgia mais rápido e menor risco de complicações, como sangramento e infecção.

De acordo com o Dr. Maurício, durante a cirurgia minimamente invasiva é realizado um corte único de no máximo 3 mm na pele do paciente. Em seguida, um cateter guiado por vídeo, introduzido no espaço entre a vértebra e as meninges, permite a visualização das raízes e das meninges e uma exaustiva lavagem  aspirativa da área inflamada é realizada com anestesia local e sedação que resulta ao longo de poucas semanas na cura do processo inflamatório e seus efeitos deletérios sobre as raízes nervosas, evitando os potenciais riscos à raiz nervosa vistos nas abordagens diretas realizadas pelas técnicas endoscópicas, além de evitar a piora da instabilidade mecânica vista nas cirurgias abertas.

O Dr. Maurício afirma ainda que a remoção do fragmento herniário é tão importante quanto a correta limpeza local necessária à cura do processo doloroso. O paciente recebe alta no mesmo dia. Em 15, 20 dias ele pode retornar às suas atividades normalmente. Já com a cirurgia tradicional, o paciente precisa de anestesia geral e o tempo de recuperação pode levar dois meses. "Por esse procedimento o médico abre o músculo, faz uma janela no osso, afasta o nervo e tira a hérnia. Há maiores riscos de piora da estabilidade por conta da retirada de elementos de sustentação mecânica da coluna, tem que ficar alguns dias internado e os riscos de infecção são maiores", complementa o especialista.

Alguns planos de saúde já oferecem o procedimento, que dura cerca de 30 minutos para ser finalizado. Segundo o Dr. Maurício, a operação custa em torno de R$ 20 a 30 mil. Apesar de a técnica englobar quase todos os tipos de hérnias de disco, cabe ao médico avaliar, individualmente, se o procedimento é indicado para o paciente.

Website: http://www.mauriciomarteleto.com.br

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