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Gestores buscam soluções nada tradicionais para garantir o work-life balance

8 jun 2018 - 16h54
(atualizado em 9/6/2018 às 03h35)
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O avanço tecnológico das últimas décadas trouxe muitas conquistas para a administração dos negócios. Diversas tarefas que antes tomavam boa parte da produtividade dos funcionários agora são realizadas de forma prática, rápida e eficiente. A emissão automatizada de um relatório, a troca instantânea de mensagens e informações entre os membros, a sistematização de processos e o compartilhamento de dados - tudo isso poupou tempo das empresas. Mas onde este tempo foi parar?

Foto: DINO

Segundo dados de uma pesquisa recente da Isma-BR, representante local da International Stress Management Association, nove em cada dez brasileiros no mercado de trabalho apresentam sintomas de ansiedade e metade sofre de algum nível de depressão. Para 60%, o trabalho é a causa de se sentirem nervosos, irritados, cansados, tristes ou sem energia.

Os prejuízos não afetam somente aos empregados. Em tempos de recessão econômica, os líderes se veem sobrecarregados e privados de momentos de descontração e lazer em prol de uma alta performance empresarial, que garanta a competitividade no mercado de trabalho.  Para driblar este cenário e aliviar a tensão, é preciso ser criativo.

Um exemplo é o empresário Luciano Grilo, 44, ex-presidente das multinacionais Philip Morris e Diageo no exterior. Há alguns anos, Luciano optou por investir em um negócio próprio para passar mais tempo com a família. Entretanto, as mudanças na carreira não foram suficientes para o gestor, que decidiu largar tudo em terra firme para navegar o mundo de veleiro ao lado de sua mulher, suas três filhas e sua labradora.

Luciano quer dar um rumo diferente à vida das filhas, menos atrelado ao consumismo. "O grande objetivo da nossa aventura é construir uma vida mais simples e transmitir isso para as nossas três filhas", conta ele. "Não há escola que pode ensiná-las o que elas irão aprender no barco, conhecendo novos países, buscando a própria água, gerando a própria energia, arrumando a vela, estudando sobre navegação, aprendendo a reciclar o lixo e a consumir menos. Não podemos levar muitas coisas no barco e queremos descobrir que não precisamos de muito para vivermos felizes".

Mas o trabalho de Luciano não para. "Trabalharei a distância e não abandonarei meus negócios. Terei relatórios diários, reuniões frequentes por vídeo e reuniões de conselho a cada dois meses".

O veleiro "Bora" será a casa da família e também a escola das meninas durante a viagem. A previsão é zarpar da ilha caribenha de Saint Martin no dia 26 de junho. Se tudo der certo, a expedição poderá ser tornar uma volta ao mundo. "Temos muitos medos. Mas vamos enfrentá-los e transformar isso em um grande aprendizado que levaremos para o resto de nossas vidas".

Website: http://svbora.com

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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