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Cirurgia a laser é alternativa para problemas de visão que afetarão metade da população mundial até 2050

31 out 2018 - 13h13
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Ao longo das próximas três décadas, 49% da população mundial vai desenvolver miopia, de acordo com uma estimativa da Academia Americana de Oftalmologia (AAO). Para chegar a esta conclusão, a instituição analisou 145 estudos, com abrangência superior a 2 milhões de participantes. Para especialistas, os números refletem o uso intensivo de computadores, celulares e smartphones, que trabalham excessivamente a visão de perto, por parte das pessoas, especialmente os mais jovens. Para amenizar os efeitos nocivos do nosso próprio desenvolvimento tecnológico, a medicina corre contra o tempo, e já oferece alternativas eficazes que substituem até mesmo o uso de óculos.

Foto: Shutterstock / DINO

Técnica que utiliza feixe de pulsos ultracurtos não utiliza lâminas nem exige internação

"O avanço da tecnologia é, em certos aspectos, uma faca de dois gumes. Enquanto nossa obsessão atual pela comunicação via aparelhos com pequenas telas luminosas, que utilizamos muito próximas dos olhos, certamente terá reflexos sobre a incidência de problemas visuais sobre a população, a ciência médica também age velozmente para trazer alternativas eficientes de reversão desse quadro", pondera a oftalmologista Renata Alves (CRM 83.686), diretora técnica da Clínica Oftalmológica In Sight, de São Paulo, capital. "O ramo da cirurgia refrativa, por exemplo, tem progredido de forma notável no combate a questões como, por meio de um procedimento pouco invasivo, que dura, em média, menos de 15 minutos e não exige internação".

A cirurgia refrativa abrange um conjunto de procedimentos para corrigir os chamados vícios de refração, que incluem, além da miopia, questões como miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia. Originalmente realizada com bisturis, hoje em dia o método utiliza laser para fazer incisões e até remodelar a curvatura da córnea. Para a especialista, o advento do feixe de femtosegundo - e seu aperfeiçoamento constante nas últimas duas décadas - trouxe mais segurança e uma menor afetação da fisiologia ocular à técnica, que utiliza pulsos ultracurtos com comprimentos de onda próximos do infravermelho.

"Tanto a própria cirurgia como a recuperação visual são mais rápidos, e o pós-operatório também é facilitado", afirma a oftalmologista Renata Alves, que também coordena o setor de oftalmologia do Hospital América, na Vila Bocaina, em Mauá, São Paulo. "A anestesia é local, apenas um colírio anestésico é utilizado, e o paciente fica acordado durante o procedimento".

Opções e cobertura

A cirurgia refrativa com laser femtosegundo pode ser realizada por meio de dois diferentes métodos, o Lasik e o PRK, dependendo do grau e espessura da córnea do paciente. A principal diferença entre os dois métodos está no tempo de recuperação da visão.

"No Lasik a recuperação é quase total em até três dias, enquanto que no PRK ela pode demorar até duas semanas", destaca a oftalmologista Renata Alves. "O procedimento não é recomendado para gestantes, pacientes menores de 18 anos, cujo grau refrativo ainda não está estabilizado, ou que apresentem doenças que prejudicam a cicatrização da córnea, como condições sistêmicas autoimunes, diabetes ou glaucoma".

A Agência Nacional de Saúde (ANS) prevê que os planos de saúde ofereçam cobertura para a cirurgia refrativa em ambas as técnicas em casos de miopia moderada e grave (de 5 a 10 graus), e hipermetropia até grau 6, com ou sem astigmatismo associado, com grau até 4. Caso o grau seja menor que o indicado, um pedido de cobertura deve ser feito pelo médico oftalmologista, caso haja indicação cirúrgica.

Website: http://www.clinicaoftalmo.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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