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Biomédica Natalie Lucasech fala sobre os efeitos do cortisol, hormônio que é conhecido por ser responsável pelo estresse

A responsável pela Clínica Lumière de São José dos Campos fala sobre os efeitos do estresse na saúde e bem-estar

13 out 2016 - 14h21
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O dia a dia atarefado, a perda do emprego, a falta de dinheiro no final do mês, o filho que ficou de recuperação, o chefe que cobra demais. Todos já passaram por alguma situação parecida das listadas acima, essas situações nos deixam com os nervos à flor da pele, o que comumente chamamos de estresse. Mas como ele age no nosso corpo, na nossa pele e como surge?

Foto: DINO

Segundo a biomédica Dra. Natalie Lucasech o estresse está relacionado diretamente ao hormônio conhecido como cortisol, produzido pelas glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins. "O cortisol controla nosso biorritmo, reduz nossas inflamações e estimula nossa imunidade além de manter os níveis de açúcar no sangue constantes", revela.

Ainda de acordo com a especialista, os níveis de cortisol no sangue variam durante o dia porque estão relacionados com a atividade diária e a serotonina, responsável pela sensação de prazer e de bem-estar. Assim, os níveis de cortisol basal no sangue, geralmente, são maiores de manhã, ao acordar, e vão diminuindo ao longo do dia, sendo que em pessoas que trabalham à noite os níveis se invertem. "Por isso, as pessoas que trabalham no período noturno precisam se atentar mais com o nível do cortisol no corpo. Geralmente essas pessoas dormem mal e tem a pele mais envelhecida", esclarece.

E as ações desse hormônio no corpo e na pele não param por ai. Segundo a biomédica, é preciso mantê-lo controlado: nem alto, nem baixo, pois o nível equilibrado do cortisol é fundamental para o bom funcionamento do organismo.

"O cortisol alto pode originar sintomas como perda de massa muscular, obesidade, lapsos de memória, aumento da sede e da frequência em urinar; menstruação irregular, queda de cabelo, pele oleosa, entre outros", revela Natalie.

Já a imunidade baixa, de acordo com a profissional, é o primeiro sintoma perceptível com a baixa de cortisol. "É sempre a garganta inflamada, uma crise alérgica ou pequenas doenças correlacionadas".

A biomédica comentou as doenças mais comuns que estão relacionadas ao nível de cortisol alto e baixo:

Envelhecimento da pele: "quando o estresse se torna crônico, ele tem repercussões biológicas que afetam a pele, acelerando visivelmente seu envelhecimento: pele com menos brilho, mais fina e com menos elasticidade com o aparecimento de linhas finas, rugas e manchas de idade, flacidez.

Outro dano colateral causado pelo cortisol é a redução da quantidade de colágeno produzida pelos fibroblastos. Por essa razão, a pele perde sua elasticidade e as rugas surgem mais rapidamente. Finalmente, devemos observar que o cortisol inibe a produção de melatonina, o hormônio do sono, o que reduz consideravelmente a capacidade de regeneração da pele";

Insônia: "é causada pelo constante estado de alerta, que não permite ao corpo descansar nem relaxar sua musculatura. O descanso com o sono é obtido apenas a partir da oitava hora de sono";

Fibromialgia: "estudos recentes mostram que a fibromialgia pode estar correlacionada as taxas baixas de cortisol, considerando - a uma das patologias mais graves, pois limita muito a qualidade de vida de seu portador e é consequência da insônia. Quando o corpo permanece em alerta constante, os músculos não relaxam e, com o tempo, formam nódulos contraídos extremamente sensíveis à dor";

Obesidade: "quando a produção de serotonina é baixa, a percepção da saciedade também é diminuída e isso causa um grande aumento de apetite, associado a uma grande retenção hídrica. A compulsão nesses casos é por alimentos ricos em carboidratos, pois são ricos em serotonina, e são extremamente calóricos";

Depressão: "é consequência da baixa produção de serotonina, afinal a serotonina é produzida apenas durante o sono profundo, o que não ocorre quando nosso cortisol está muito baixo";

Tratamentos

"O tratamento para o cortisol pode ser feito com remédios prescritos por especialistas e profissionais capacitados. Uma dica caseira é o consumo do inhame. A atividade física regular, uma alimentação saudável e diminuição no consumo de cafeína também podem ser fortes aliados. Outra opção é investir em massagens relaxantes", finaliza a biomédica Dra. Natalie Lucasech.

Mini biografia da Dra. Natalie Lucasech

Graduada em Biomedicina, especialista em Análises Clínicas e Pós Graduada em Biomedicina Estética, Natalie Lucasech foi pioneira na área de Biomedicina Estética no Vale do Paraíba e figura entre os primeiros 50 Biomédicos Estetas a receber titulação oficial no Brasil. É diretora executiva e biomédica esteta responsável pela Clínica Lumiére Estética Avançada.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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