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Beetools espera faturamento de R$ 5 milhões até 2019

1 dez 2018 - 21h59
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A tecnologia está mudando - e com a sala de aula não seria diferente. Se até pouco tempo atrás o ensino precisava de lousas e livros, hoje os alunos e professores dispõem de diferentes recursos para potencializar a aprendizagem. É o que a Beetools, uma smart school com cursos de inglês, pretende estimular no país.

Foto: DINO / DINO

A empresa é um exemplo de Edtech ao apostar em tecnologias que facilitam a rotina de estudo dos alunos ao mesmo tempo que permite analisar as dificuldades de cada pessoa. Entre os recursos utilizados estão Realidade Virtual, Gamificação, Inteligência Artificial, Big Data, material digital, e ainda, metodologias ativas de ensino trabalhadas por um professor presencial.

No mercado desde junho de 2018, a Beetools irá fechar o ano com 13 unidades abertas entre Paraná, Alagoas e São Paulo. Em 2019 espera abrir mais 35 unidades e atingir um faturamento de R$ 5 milhões. As metas da startup Curitibana são ousadas. Para os próximos 5 anos, a empresa quer chegar ao número de 300 unidades em todo o país.

"As Edtechs são a bola da vez em 2019. Outras áreas já tiveram um crescimento acentuado nos últimos anos. Agora, o mercado olha para as empresas deste setor como uma oportunidade de negócio em ascensão e também com propósito. Afinal, é só mudando a educação que poderemos mudar o país", afirma Fabio Ivatiuk, CEO da Beetools.

A expressão Edtech é um acrônimo de Educação e Tecnologia. Ou seja, o conceito engloba empresas que desenvolvem soluções tecnológicas para estimular e melhorar tanto o ato de ensinar quanto a aprendizagem das pessoas. É o mesmo caso das fintechs, com startups especializadas no setor financeiro.

Esse mercado está em franca ascensão, com crescimento médio anual de 17% e expectativa de faturar US$ 252 bilhões até 2020, segundo o relatório edTechXGlobal, realizado pelo banco inglês IBIS Capital. Até lá, 380 milhões de estudantes estarão conectados a salas de aula virtuais.

Os números também mostram um potencial de crescimento se comparados com o investimento total em educação. No Brasil, por exemplo, a União teve um gasto primário de R$ 117 bilhões em educação em 2017, de acordo com o relatório "Aspectos Fiscais da Educação no Brasil".

"É preciso repensar a educação começando do zero. As Edtechs têm esta missão, de trazer a educação para o mesmo momento que a sociedade vive", complementa Fabio.

Flipped Classroom e uso de tecnologias dentro e fora da sala de aula

A inovação da Beetools começa na metodologia. Ao invés do modelo tradicional, a escola é um exemplo de smart school, instituições de ensino que utilizam a tecnologia para potencializar o aprendizado da sala de aula.

A escola aposta no conceito Flipped Classroom (Sala de Aula Invertida), em que o professor atua como guia para o aluno e deixa de ser a única fonte de conhecimento. Assim, o aluno estuda de forma mais participativa e utilizando todos os recursos disponíveis.

Para isso, utiliza Inteligência Artificial, Big Data, Gamificação e Realidade Virtual, permitindo que cada aula seja o capítulo de uma série e o estudante atue como um dos personagens. Os exercícios em sala são feitos em iPads e os trabalhos de casa diretamente no aplicativo. Isso permite que o professor receba relatórios de desempenho do aluno e possa adotar estratégias individuais de aprendizagem.

O ponto de entrada na Beetools é com o aplicativo da escola (disponível gratuitamente para iOS e Android). Nele, é possível se matricular em uma unidade, comprar aulas, escolher horário e até cancelar uma aula agendada. Confira o passo a passo para a matrícula:

- Realizar a matrícula no app

- Fazer um teste do nível de inglês de forma online

- Escolher uma unidade para estudar

- Comprar a quantidade desejada de aulas

- Agendar as aulas pelo aplicativo.

Busca por metodologia inovadora em educação

A trajetória da Beetools começou quando Fabio Ivatiuk, professor e proprietário de escolas de idiomas há 10 anos, conheceu a startup Beenocolus, pioneira em Extended Reality no Brasil. Ambos queriam trabalhar a educação de forma diferente, buscando o apoio da tecnologia para incrementar a aprendizagem e manter o interesse das pessoas nas aulas de inglês.

Juntos fundaram a empresa e lançaram ao mercado durante a Expo ABF, maior feira de franquias da América Latina, em junho de 2018. No total, um grupo de 35 pessoas trabalharam no projeto, além de consultores nas áreas de neurociência, programação neolinguística, user experience, gestão de processos, entre outros.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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