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Detentos de Buenos Aires serão colocados em contêineres

Prefeito anunciou também promoverá o uso de tornozeleiras para prisões domiciliares e dará continuidade a obras de penitenciárias

3 mai 2024 - 13h18
(atualizado às 14h25)
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O governo da cidade de Buenos Aires passará a deixar detentos em contêineres por causa da superlotação em delegacias e penitenciárias.

Detentos de Buenos Aires serão colocados em contêineres para aliviar superlotação
Detentos de Buenos Aires serão colocados em contêineres para aliviar superlotação
Foto: Reprodução/GCBA / Perfil Brasil

O prefeito da cidade, Jorge Macri, anunciou a medida nesta sexta-feira (3) após a capital argentina registrar quatro fugas de presos no mês de abril. De acordo com dados compartilhados pelo político, as delegacias de Buenos Aires estão com mais de dois mil detentos. Antes da pandemia, o número de presos na cidade era de 60 pessoas.

A solução encontrada foi a construção de 19 contêineres próximos a três delegacias diferentes. "Construíram-se módulos para gerar respiros até que os detidos sejam levados ao serviço penitenciário", disse. Os espaços abrigarão até 300 pessoas temporariamente. Macri também enfatizou que os "minipavilhões" terão ar condicionado, área para refeições e banheiros.

Sobre o motivo da superlotação, o prefeito afirmou que o alto número de presos é uma consequência do governo anterior. De acordo com ele, o mandato que antecedeu o seu se recusou a enviar presos da cidade para penitenciárias federais. Além disso, descreveu sua polícia como "mais operativa" que a anterior.

Outras estratégias

Além de construir os contêineres, a prefeitura também disponibilizará duas mil tornozeleiras eletrônicas para prisão domiciliar e deportará presos estrangeiros "ilegais" do país. "Não faz sentido que a Argentina gaste recursos com alguém que vem delinquir", afirmou Macri. As medidas devem ser incorporadas nos próximos 90 dias e liberar espaço para 600 presos nas delegacias e centros transitórios.

O prefeito ainda anunciou a continuidade em algumas obras de complexos penitenciários. A transferência dos detidos contará com 1500 policiais recrutados para essa função.

A ministra de segurança, Patrícia Bullrich, acompanhou o evento."A política de segurança compartilhada com a cidade coloca o eixo na proteção das vítimas. A ideia é tirar os criminosos das ruas. Temos quase 10 mil fugitivos em todo o país que estão nas ruas e vamos procurá-los um por um", disse.

Perfil Brasil
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