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Coronavírus

Rio suspende vacinação em adolescentes por falta de doses

Repescagem para adultos com mais de 40 anos está mantida; município também está vacinando normalmente gestantes, puérperas, lactantes e pessoas com deficiência com 12 anos ou mais

1 set 2021 - 09h51
(atualizado às 09h56)
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A prefeitura do Rio suspendeu nesta quarta-feira, 1, a aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 em adolescentes com 16 anos ou mais. O motivo apresentado é o atraso no envio de imunizantes por parte do Ministério da Saúde.

Centro de vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido
10/02/2021
REUTERS/Andrew Couldridge
Centro de vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido 10/02/2021 REUTERS/Andrew Couldridge
Foto: Reuters

Apesar disso, a prefeitura decidiu manter a repescagem para adultos com mais de 40 anos. O município também está vacinando normalmente gestantes, puérperas, lactantes e pessoas com deficiência com 12 anos ou mais. Nesta quarta, o Rio começou a aplicar a dose de reforço em idosos que estão em instituições de longa permanência.

A partir do próximo dia 15, apenas pessoas imunizadas contra a covid poderão frequentar ambientes coletivos na capital fluminense, como cinemas, teatros e museus. A exigência do 'passaporte da vacina' estava prevista para começar nesta quarta-feira, mas foi adiada por causa de instabilidades relatadas no aplicativo ConecteSUS, que fornece um comprovante digital de vacinação.

Variante Delta

Mapeamento da Rede Corona-Ômica divulgado na terça-feira, 31, mostrou que a variante Delta do coronavírus, mais transmissível, já é responsável pela maioria absoluta de casos da doença no Rio de Janeiro. A cepa foi identificada em 86% das amostras analisadas no Estado entre os dias 4 e 16 de agosto.

O avanço da Delta tem levado governos locais a optarem pela antecipação da segunda dose da vacina contra a covid-19, o que poderia aumentar a chance de proteção contra a cepa. A presença mais frequente da variante também tem fortalecido debates sobre a aplicação da terceira dose em populações mais vulneráveis, como os idosos./COLABOROU ROBERTA JANSEN

Estadão
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