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Coronavírus

Johnson & Johnson pede registro de vacina na Europa

EMA informou que finalizar análise até a metade do mês de março

16 fev 2021 - 13h17
(atualizado às 13h34)
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O laboratório Janssen-Cilag, braço belga da Johnson & Jonhson, solicitou o registro para uso emergencial de sua vacina anti-Covid na Agência Europeia de Medicamentos (EMA), confirmou o órgão nesta terça-feira (16).

Frascos rotulados como de vacina contra Covid-19 em frente ao logo da Johnson & Johnson em foto de ilustração
09/02/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Frascos rotulados como de vacina contra Covid-19 em frente ao logo da Johnson & Johnson em foto de ilustração 09/02/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

A expectativa, com todos os dados solicitados e necessários, é que uma resposta seja dada até a metade do mês de março. Segundo a nota divulgada, essa rapidez só é possível por conta das mudanças feitas nos processos para acelerar a avaliação das informações sem deixar de garantir a "eficácia, segurança e qualidade" das vacinas.

O imunizante usa um método tradicional de produção, com um adenovírus modificado, mas tem uma grande vantagem na comparação com os demais: é aplicado em apenas uma dose. Além disso, tem as vantagens desse tipo de vacina, que são o transporte e armazenamento em temperaturas de 2ºC a 8ºC, o normal de uma geladeira, e a facilidade de distribuição e produção.

No entanto, a empresa não divulgou os dados totais dos testes na fase 3, publicando apenas as informações sobre proteção aos casos moderados e graves de 66%.

A Johnson & Johnson já havia solicitado, no dia 4 de fevereiro, o registro para uso emergencial nos Estados Unidos e previa a entrega de até 100 milhões de doses para o mercado norte-americano.

Até o momento, a EMA autorizou para uso nos países europeus três vacinas contra a Covid-19: a criada pela Pfizer/BioNTech, a da Moderna e a da Universidade de Oxford/AstraZeneca. .

Ansa - Brasil   
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