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Coronavírus

Em 24 dias, Brasil já tem mês mais mortal na pandemia

País contabilizou mais 3.076 óbitos e superou recorde de março

24 abr 2021 - 18h20
(atualizado às 20h35)
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O Brasil contabilizou mais 3.076 óbitos por covid-19 notificados neste sábado (24), segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), e superou o recorde mensal de mortes desde o início da pandemia registrado em março passado.

Abertura de covas no Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, em foto de arquivo
Abertura de covas no Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, em foto de arquivo
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Em 24 dias, abril já acumula 67.977 falecimentos, ultrapassando os 66.573 dos 31 dias do mês passado.

Considerando desde o início da pandemia, apenas 11 países em todo o mundo têm mais mortes do que o número registrado pelo Brasil somente em abril – faltando ainda seis dias para terminar o mês.

São eles, segundo a Universidade Johns Hopkins: EUA (571.812), México (214.504), Índia (189.544), Reino Unido (127.670), Itália (119.021), Rússia (106.108), França (102.872), Alemanha (81.542), Espanha (77.591), Colômbia (70.446) e Irã (69.120).

O Brasil contabiliza agora 389.492 óbitos desde o início da pandemia, atrás apenas dos EUA em números absolutos. Em índices relativos, de acordo com a Johns Hopkins, o país tem a 14ª pior marca no mundo (185 mortes para cada 100 mil habitantes).

As nações com índices de mortalidade mais altos que o do Brasil são em sua maioria do leste europeu, além do pequenino San Marino, da Bélgica, da Itália e do Reino Unido.

Ainda de acordo com o Conass, o Brasil também contabilizou 71.137 casos notificados neste sábado, elevando o total de pessoas já infectadas para 14.308.215.

Consórcio da Imprensa

O Brasil registrou neste sábado, 24, mais 2.986 mortes e 69.302 novas pessoas infectadas pelo coronavírus nas últimas 24 horas. A média móvel de óbitos pela doença, que leva em consideração o total dos últimos sete dias e elimina distorções entre os dias úteis e fins de semana, ficou em 2.531, levemente acima do registrado na última sexta feira de acordo com dados do consórcio de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. O aumento da média móvel, ainda que não significativo, interrompe a sequência de seis dias seguidos de baixas.

Com os dados deste sábado, o Brasil chega ao total de 389.609 vidas perdidas e 14.307.412 casos da covid-19 desde o início da pandemia, mantendo-se como o segundo país do mundo com maior número de mortes totais pela doença, atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com o Ministério da Saúde, 12.766.772 pessoas já se recuperaram da covid-19.

O Ministério da Saúde informou que neste sábado foram registrados 71.137 novos casos e mais 3.076 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 14.308.215 pessoas infectadas e 389.492 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

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'A melhor vacina é a disponível': Por que não se pode comparar os imunizantes contra covid-19:
Ansa - Brasil   
Estadão
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