Como foram os testes pós-temporada da Fórmula 1 2025? Saiba tudo
A Fórmula 1 coroou Lando Norris como o campeão de 2025 no último domingo, porém as atividades em pista não se encerraram até terça-feira (9). Apenas alguns dias após o GP de Abu Dhabi, os pilotos retornaram ao circuito de Yas Marina para os testes de pós-temporada com a Pirelli, fornecedora oficial da categoria.
O treino foi dividido em duas partes e durou um total de nove horas, das 2h às 11h, no horário de Brasília. As sessões serviram para dar mais rodagem a alguns jovens pilotos, além de testar novos pneus e alguns aspectos mecânicos da temporada de 2026.
A liderança geral do treino ficou com Jak Crawford, que atua como piloto de testes da Aston Martin. Gabriel Bortoleto ficou na 18ª colocação, enquanto George Russell e Max Verstappen não participaram das sessões.
O que é importante saber sobre o teste?
Durante as sessões pós-temporada, a Pirelli revelou como serão os novos compostos para 2026. O desenho dos pneus foi alterado e ganhou bandeiras quadriculadas, apesar disso, as cores e tipos seguem iguais: macios (vermelhos), médios (amarelos), duros (brancos), além dos compostos de chuva intermediária (verdes) e forte (azuis).
A dimensão dos pneus também foi alterada e será menor em relação ao ano passado. Enquanto o diâmetro do aro da roda ainda é de 18 polegadas, a largura da banda de rodagem passou a ser 25 mm menor na dianteira e 30 mm menor na traseira. O diâmetro total também é 15 e 10 mm menor, respectivamente.
Cada equipe levou dois carros para o teste, sendo um deles o "carro-mula", adaptado para simular as características dos veículos da Fórmula 1 2026, já que a categoria introduz um novo regulamento técnico e de motores no próximo ano. O segundo carro utilizado segue o padrão de 2025 e é guiado por pilotos de teste.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) deu permissão para as equipes fazerem testes e usarem protótipos nos carros-mula. Entre as novidades, a asa dianteira da Mercedes foi destaque, já que tentava replicar os efeitos do componente para o ano que vem.
O modelo da equipe busca simular a aceleração sem o sistema de redução de arrasto (DRS), que não vai ser empregado na próxima temporada. Em 2026, os pilotos vão poder abrir a asa dianteira e traseira do carro. Para imitar a ação, a Mercedes utilizou uma tubulação para ligar o sistema entre a parte superior da asa dianteira ao bico. A versão final deve ser bem mais sofisticada, sem os tubos.
Uma bandeira vermelha causada por Ryo Hirakawa, piloto reserva da Haas, também marcou o treino. Ainda no início da sessão, o japônes perdeu o controle do carro e acertou o muro.
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