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Canadense volta a enxergar após 20 anos com cirurgia que implanta dente no olho

15 set 2025 - 15h28
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Depois de mais de 20 anos no escuro, o canadense Brent Chapman, de 34 anos, voltou a enxergar. O resultado foi possível por meio de uma cirurgia pouco comum, que utiliza parte de um dente do próprio paciente para restaurar a visão. O procedimento, realizado em Vancouver, marca um novo capítulo na vida do canadense, que havia perdido as esperanças após inúmeras tentativas frustradas.

Brent Chapman
Brent Chapman
Foto: abc7NY/Youtube / Perfil Brasil

Chapman ficou cego aos 13 anos, depois de uma reação alérgica ao ibuprofeno. A condição, conhecida como síndrome de Stevens-Johnson, é extremamente rara e pode causar danos graves à pele e às mucosas. No caso dele, afetou de forma definitiva os olhos. Durante duas décadas, buscou diferentes tratamentos e especialistas, mas nenhum deles trouxe melhora duradoura, segundo o Today.com.

Como funciona esse tipo de cirurgia?

Diante do histórico do paciente, Chapman foi encaminhado ao médico Greg Moloney, oftalmologista do Hospital Mount Saint Joseph, da Providence Health Care. O especialista sugeriu a técnica chamada osteo-odonto-queratoprótese, criada nos anos 1960 e aplicada em apenas algumas centenas de pessoas em todo o mundo. Trata-se de um procedimento longo e complexo, feito em etapas.

O processo começa com a extração de um dente do paciente. Esse dente é moldado, achatado e recebe um orifício no centro, onde é colocada uma lente protética. Em seguida, toda a estrutura é implantada na frente do olho. Com isso, a lente passa a funcionar como um canal para a entrada da luz, permitindo que o paciente volte a enxergar.

Segundo Moloney, o uso de um dente do próprio paciente é crucial para o sucesso da cirurgia, já que reduz a chance de rejeição. O corpo não identifica o material como estranho, o que aumenta as chances de adaptação.

"Normalmente, a reação é de choque, surpresa e franca descrença de que ele [o procedimento] sequer exista", disse Moloney ao Today.com ao comentar o impacto da técnica em outros pacientes e colegas de profissão.

Perfil Brasil
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