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Senado aprova projeto que amplia acesso de tratamento oral para câncer por usuários de planos de saúde

3 jun 2020 - 18h54
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O Senado aprovou por unanimidade nesta quarta-feira projeto de lei que amplia o acesso a tratamento oncológico oral por parte de usuários de planos de saúde, que terão de arcar com a medicação.

Plenário do Senado
13/12/2016
REUTERS/Adriano Machado
Plenário do Senado 13/12/2016 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O projeto, que ainda precisará ser analisado pela Câmara dos Deputados, revoga regra atualmente vigente que condiciona a cobertura dos tratamentos de câncer ambulatoriais e domiciliares de uso oral, entre outros, à publicação, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas.

"Tal medida possibilitará que muitas pessoas não precisem se deslocar de suas casas para os hospitais. Nós estamos falando de um número de quase 50 mil pessoas", argumentou o relator da proposta, senador Romário (Podemos-RJ).

"Nenhum argumento pode justificar que os pacientes com câncer sejam impedidos de ter acesso aos tratamentos antineoplásicos de uso ambulatorial e doméstico, aos demais procedimentos e produtos abrangidos pelos dispositivos por causa de uma regra que, tendo a finalidade precípua de lhes garantir tal direito, na verdade, lhes nega sua efetivação ao condicioná-lo a uma atuação burocrática delongada pela ANS."

Na mesma linha, o autor do projeto, senador Reguffe (Podemos-DF), defendeu que questões burocráticas não podem impedir o acesso dos pacientes ao tratamento.

"Por causa de uma burocracia, por causa de uma birra, como bem disse aqui o senador Esperidião Amin (PP-SC), pacientes com câncer não estão tendo o direito de ter o seu tratamento pago pelos planos de saúde porque, simplesmente, os medicamentos já autorizados pela Anvisa levam três anos para ter uma autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar", disse.

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