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Sem concorrência, Petrobras vence leilão do pré-sal

Empresa faturou dois campos, e outros dois não tiveram ofertas

6 nov 2019 - 12h26
(atualizado às 14h53)
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Sem concorrência, a Petrobras foi soberana no maior leilão de petróleo e gás da história, realizado na manhã desta quarta-feira (6), no Rio de Janeiro.

Plataforma da Petrobras na Bacia de Campos (RJ)
Plataforma da Petrobras na Bacia de Campos (RJ)
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A rodada era referente ao excedente da cessão onerosa do pré-sal, e o governo previa arrecadar até R$ 106,5 bilhões com bônus de assinatura, mas o valor ficou em R$ 69,96 bilhões, já que dois campos não receberam ofertas.

Ainda assim, esse é o maior montante já arrecadado em um leilão com pagamento por direitos de exploração de petróleo. As cessões do pré-sal são feitas em um modelo de bônus de assinatura fixo, e o vencedor é escolhido de acordo com o percentual de petróleo oferecido ao governo durante a vigência de contrato. Aquele que ceder a maior fatia ganha.

O bloco mais cobiçado, o de Búzios, teve apenas um lance, de R$ 68,194 bilhões, feito por um consórcio formado pela Petrobras (90%) e pelas semiestatais chinesas CNODC e CNOOC (5% cada uma). A oferta é de ágio zero sobre os 23,14% estabelecidos como valor mínimo no edital.

A Petrobras ainda faturou sozinha o bloco de Itapu, com ágio zero (mínimo de 18,15%) e bônus de assinatura de R$ 1,766 bilhão. Já os campos de Sépia e Atapu não receberam ofertas.

Os dois últimos blocos já receberam investimentos da Petrobras, e eventuais compradores teriam de pagar uma compensação para a estatal. Como o valor não foi definido, isso acabou espantando as ofertas.

Ao todo, 14 empresas estavam habilitadas a participar do megaleilão, mas apenas três (Petrobras, CNOOC e CNODC) fizeram ofertas.

Ansa - Brasil   
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