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Reforma política terá "distritão" como transição para distrital misto, diz Eunício

9 ago 2017 - 08h15
(atualizado às 08h25)
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O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou na noite de terça-feira que ficou acertado entre os parlamentares nas discussões sobre a reforma política a adoção do modelo eleitoral conhecido como "distritão" como transição para que se chegue no futuro ao voto distrital misto.

Presidente do Senado, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) 01/02/2017 REUTERS/Adriano Machado
Presidente do Senado, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) 01/02/2017 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"É difícil ter um consenso na questão da reforma política, mas basicamente ficou acertado que há necessidade de se fazer uma mudança no sistema eleitoral, e a mudança no sistema eleitoral é uma transição com o distritão", disse Eunício após jantar organizado por ele com parlamentares da base aliada e da oposição para discutir a reforma político.

"Quase todos, eu inclusive, defendemos aqui o voto distrital misto, que é um sistema que tem o apoio muito maior da sociedade até do que dos próprios políticos. Como há dificuldade na questão de o TSE criar os distritos já para 2018, então, deve ser votado o distritão em 2018, mas, na mesma cláusula do distritão, já tem a definição de que a próxima eleição se dará com o voto distrital misto", acrescentou o senador a jornalistas.

O "distritão" é um sistema majoritário em que são eleitos os deputados mais votados em cada Estado, enquanto no sistema distrital misto metade dos cargos seria preenchida a partir de uma lista fechada enquanto a outra metade seria definida pelo sistema de votação majoritária em distritos.

Atualmente os parlamentares são eleitos no modelo de voto proporcional.

A reforma política está no centro das atenções diante da necessidade de o Congresso aprová-la até um ano antes das próximas eleições. Os parlamentares devem discutir ainda uma forma de financiamento das campanhas -- texto em análise na Câmara prevê um fundo abastecido com recursos públicos.

Mais cedo na terça-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que reforma política é fundamental e será aprovada pela Casa ainda no mês de agosto.

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