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Política

Vereadora do PL propõe volta de rodeios em SP após 30 anos de proibição; Nunes sinaliza ser contra

Zoe Martínez protocolou projeto defendendo 'importância histórica e cultural' dos eventos em São Paulo; prefeito afirma que prática é 'tradição do interior do Estado' e que capital tem 'outra vocação'

13 mar 2025 - 19h02
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A vereadora Zoe Martínez (PL-SP), que compõe a ala conservadora da Câmara Municipal de São Paulo, protocolou um projeto de lei nesta segunda-feira, 10, para permitir que rodeios voltem a ser realizados na capital.

A prática é proibida há mais de 30 anos, por meio de uma lei sancionada em 1993 pelo então prefeito Paulo Maluf para coibir maus-tratos aos animais usados nesse tipo de evento. Ao Estadão, o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), também sinalizou ser contrário a rodeios na capital.

Zoe Martínez, vereadora em São Paulo
Zoe Martínez, vereadora em São Paulo
Foto: @zoemartinezoficial via Facebook / Estadão

Na justificativa da proposta, a vereadora afirma que o rodeio é "parte integrante da identidade cultural do Estado de São Paulo" e que a proibição "desconsidera a importância histórica e cultural" dos eventos, além de, segundo ela, ignorar mudanças implementadas nos últimos anos para garantir a ética animal.

"A realização de rodeios no Brasil evoluiu significativamente nos últimos anos, com a implementação de normas rigorosas que garantem a segurança e o bem-estar dos animais envolvidos. As legislações federais e estaduais estabelecem diretrizes claras para a prática, incluindo a fiscalização por profissionais veterinários, o uso de equipamentos que não causam dor ou sofrimento e a adoção de boas práticas que asseguram a integridade dos animais", argumenta a vereadora no texto.

Nunes sinalizou que não apoia a liberação dos rodeios, mas não afirmou que vetará o projeto caso seja aprovado pelos vereadores. "Essa tradição está consolidada no interior, aqui já temos outras vocações", disse.

O prefeito disse ainda que só pode vetar o projeto, caso aprovado, se houver parecer jurídico da Procuradoria Geral do Município nesse sentido. Procurada para comentar o posicionamento, Zoe não respondeu até a publicação deste texto.

Estadão
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